A mudança da gestão do Paraná Clube foi cheia de situações mal explicadas – incluindo até ameaças relatadas pelo ex-presidente Rubens Bohlen. Agora surge mais uma. Quatro ex-componentes da comissão técnica tricolor planejam entrar com ações judiciais contra o clube cobrando quatro meses de salários atrasados, 13º salários referentes a 2013 e 2014, multa por atraso no pagamento de rescisão contratual e atraso de quase dois anos no depósito do FGTS.
Os funcionários, que, por medo de sofrerem represálias do clube na negociação dos débitos preferem manter anonimato, também revelam que foram demitidos por telefone, pela secretária do Paraná, às 8h da manhã do dia 24 de abril. “Ela disse que estava repassando um comunicado do Vavá (Durval Lara Ribeiro, superintendente de futebol após a entrada do grupo ‘Paranistas do Bem’)”, desabafa um dos demitidos.
“A gente foi tratado como nada, como bosta. Mudar faz parte do futebol, mas poderiam pelo menos ter nos chamado pessoalmente”, prossegue o profissional, que afirma ainda que a diretoria do Paraná comandada pelo mandatário Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, e pelo Paranistas do Bem, ignora qualquer tentativa de contato dos demitidos para negociação de dívidas.



