Caminhando para fechar o primeiro ano do seu segundo mandato à frente do Paraná Clube, o presidente Leonardo Oliveira está vendo algumas cadeiras da sua diretoria ficarem vazias depois de nove meses da sua posse. Após a renúncia do primeiro vice-presidente, Jefferson Klippel, em abril, o gestor financeiro Fernando Giraldi também estaria deixando o clube. A reportagem entrou em contato com o Tricolor, mas a assessoria de imprensa não enviou nenhum posicionamento até o fechamento da matéria.

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Ao lado de Leonardo Oliveira, Giraldi encabeçou a chapa “Consolidação Tricolor”. Na eleição, que aconteceu em setembro do ano passado, não houve nenhuma concorrência. Assim, o atual mandatário paranista foi apenas aclamado, mas teve 78% dos votos válidos. Grande parte dos associados não compareceu ao pleito.

As coisas, no entanto, não andaram como esperado. Os resultados ruins em campo, especialmente no começo do ano, desencadearam algumas crises internas no Paraná. O primeiro a sair foi Jefferson Klippel, até então primeiro vice-presidente. Alegou, na época, problemas particulares. O cargo ainda está desocupado.

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Agora, o gestor financeiro deve ser o próximo a deixar o barco paranista. Nos dois casos, a falta de voz ativa nas tomadas de decisões teriam influenciado os membros a deixarem seus cargos na direção. O presidente teria centralizado totalmente o poder e tomado sozinho algumas decisões que não seriam unanimidade entre todos os integrantes da diretoria.

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Recentemente, o Tricolor tem vivido mais uma crise financeira. Atrasou salários e o elenco chegou a ameaçar não se concentrar antes da partida contra o Criciúma. Mesmo diante da falta de dinheiro, Leonardo Oliveira acertou a contratação de três novos reforços e do executivo de futebol, Alex Brasil. Esse fato teria desagradado alguns membros da direção.

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Com o futebol fraco apresentado nas últimas rodadas da Série B, o Paraná segue em busca do acesso. Tenta manter as contas em dia, mas o presidente, nos bastidores, já não tem tanta força e tem menos aliados do que tinha quando tomou posse para o segundo mandato. Tem no superintendente geral, Oliveiros Machado Neto, seu braço direito e principal apoiador nas decisões tomadas.