De cara!

Claudinei Oliveira solta o verbo contra arbitragem

Claudinei Oliveira foi expulso de campo pelo árbitro da partida. Foto: Albari Rosa.

O técnico do Paraná Clube, Claudinei Oliveira, quer terminar o Campeonato Brasileiro de forma honrosa. Depois de ser expulso na partida deste domingo, em que o Tricolor perdeu por 2×0 para o Santos, na Vila Capanema, o treinador garante que não vai desistir de lutar pelo time. Criticando muito a arbitragem de Dewson Fernando Freitas da Silva, Claudinei falou sobre como o time vem sendo prejudicado. O Paraná soma apenas 16 pontos em 24 jogos na competição e, por isso, é o lanterna. O primeiro time fora da zona de rebaixamento é o Vasco, com oito pontos a mais que o Tricolor.

“A arbitragem na dúvida, sempre era contra. O Gabriel empurrou o Carlos e xingou o adicional na nossa frente e não recebeu amarelo. E o René levou amarelo por empurrar. Por que, então? Os jogadores já estão nessa tensão e já estamos sendo prejudicados, então por mais que tente tirar isso da cabeça, é complicado”, explicou Claudinei, que achou injusta sua expulsão.

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“Eu fiquei com a mão para trás e o Victor colocou a mão na minha cara. Expulsa os dois ou não expulsa ninguém. Falei para os jogadores esquecerem a arbitragem, mas teve a falta claríssima. Ele não deu a falta e isso desequilibra emocionalmente. A gente se desorganizou depois do gol e o emocional também cansa. Os atletas sentiram e não tomaram as melhores decisões”, comentou o técnico paranista, destacando que o primeiro gol dos visitantes foi irregular, pois surgiu após uma falta não marcada.
‘Quem desencadeou tudo isso foi o árbitro e nada justifica a minha expulsão. Eu me senti prejudicado e não perdi a minha capacidade de indignar ainda. Não tinha que ter puxado o Victor pela camisa, mas só puxei para conversar com ele. Tem horas que cansa‘, desabafou o treinador.

Claudinei também fez questão de frisar que ainda que a equipe venha de um jejum de vitórias – que já chega a dez partidas – vem jogando de igual com as equipes da ponta da tabela.

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“Estamos criando, finalizando e tentando. A bola bate na trave, passa raspando e se tem bate-rebate sempre sobra para o adversário, que tem qualidade. Acho que o rendimento da equipe não está ruim, pelo investimento que a gente tem, a gente tem jogado de igual para igual, pelo menos desde que estou aqui. Contra o São Paulo, por exemplo, não foi o primeiro contra o último, foi um duelo de dois iguais. Contra o Santos, se comprar o investimento que eles têm, também foi um jogo de iguais”, detalhou o comandante, que garante que internamente ninguém desistiu de lutar pela permanência da Série A.

“Nós não estamos desistindo, mas estão desistindo do Paraná. O contexto todo está desistindo, na dúvida, é contra o Paraná sempre”, reclamou o técnico que vai para o compromisso do time, contra o Grêmio, em Porto Alegre, com esperanças de um bom resultado.

“A gente tem que trabalhar contra tudo e contra todos. Vamos acreditar. Terça-feira, estamos de volta, motivar os jogadores, fazer um grande jogo em Porto Alegre porque a gente tem que honrar essa camisa. Não podemos prometer vitória. Podemos prometer empenho, organização e lutar até o final”, finalizou o técnico tricolor.

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