Enquanto a grande dificuldade do Paraná é balançar as redes, ao menos o setor defensivo não pode ser culpado pela série de cinco jogos sem vitórias no Estadual. Por isso, hoje, Chicão é considerado uma das principais peças tricolores no clássico diante do Coritiba.

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Mesmo com as boas apresentações de Chicão e sua turma, o zagueiro ainda não se sente com o dever cumprido. Afinal, apenas a turma dos fundos está fazendo sua parte. “(A equipe) Não está tomando gol, mas isso não tem sido o suficiente pra gente vencer”, lamenta, analisando o grande problema paranista.
Toda preocupação é explicada pela grande distinção entre o setor defensivo e o ofensivo. Enquanto a zaga é a segunda menos vazada, com somente seis gols sofridos, o ataque tem somente nove marcados, menos da metade da dupla Atletiba, que segue na ponta da tabela.

Vexamefobia

Outro problema do Tricolor é a necessidade de conquistar os três pontos com urgência. Caso não vença, além de correr risco de cair pra zona de rebaixamento, o time da Vila Capanema fica somente um jogo distante da maior série sem vitórias do clube em todos os Estaduais, ocorrida em 1998, quando obteve cinco derrotas e dois empates.

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Esperançoso com a vinda de dias melhores, Chicão tem como desafio livrar seu clube de um vexame histórico. “Vejo nesse clássico uma grande oportunidade de reverter toda a situação que estamos vivendo”, disse ele, apontando para o grande combustível da equipe para alcançar o sucesso: “tem que entrar em campo determinado”.

Apesar de colocar o rival do Alto da Glória como favorito no clássico, o jogador paranista definiu a postura do grupo no Paratiba. “A gente não pode ficar com medo, mas sim respeitar”, ressalta.

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Joga como?

Sem saber se vai jogar como zagueiro ou como volante, já que no treino de ontem foi realizado apenas um rachão, Chicão não mostra preocupação e afirma que vai respeitar a palavra do treinador Marcelo Oliveira. “O professor ainda não falou nada. Eu to tranquilo, consciente do que estou fazendo. Onde ele precisar de mim, vou procurar ajudá-lo”.