O técnico Zetti é um adepto do futebol ofensivo. “Gosto do meu time com a mesma postura em casa ou fora”, dispara, sempre que indagado sobre o esquema tático do Paraná Clube.

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Num 4-4-2 clássico, o treinador abre espaço para Dinelson e vai a Florianópolis com o objetivo de recuperar os pontos perdidos recentemente para o Ceará. Na coletiva, Zetti não foi incisivo sobre o “baixinho”, mas pelo que se viu no treino, ele terá sua primeira oportunidade na equipe titular.

“Tenho ainda um treino e o Elvis vem treinando muito bem. É uma opção interessante”, disse Zetti, preferindo não antecipar a formação que inicia o jogo contra o Figueirense amanhã, às 21h , no Orlando Scarpelli.

No apronto, o técnico escalou Dinelson no setor de criação, ao lado de Davi. Com isso, Wando vai para o banco de reservas e Bebeto terá a sua chance como atacante, para atuar ao lado de Alex Afonso, próximo da área adversária.Foi com esse quarteto que Zetti levou cerca de 35 minutos no coletivo.

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E, com bom rendimento. Com dois meias ágeis, os titulares conseguiram criar várias situações ofensivas. Tabelas e troca de passes rápidos determinaram um Tricolor insinuante, como pretende Zetti para o jogo de amanhã.

“Com o equilíbrio necessário para não darmos espaços para o Figueirense”, lembrou Zetti, que atribui aos muitos erros individuais a vulnerabilidade que o time apresentou na última jornada. “Tivemos pela frente um adversário que se lançou para o tudo ou nada. Mesmo assim, eles só marcaram gols nos nossos erros”, frisou Zetti.

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Dinelson não esconde a ansiedade por voltar a iniciar um jogo, o que não ocorre há quase dois anos. “Estou me preparando pra isso. Se vou suportar 90 minutos ou não e jogando bem só o jogo poderá dizer”, lembra o meia.

“Quero fazer o meu melhor para que o Paraná siga nesse processo de evolução na competição.” Zetti quer Dinelson não para um jogo, mas para toda a Série B. Um quadro que faz o treinador não priorizar titulares. “Quero jogadores prontos para dar o melhor, não importa se em 5 ou 90 minutos”, disse Zetti.

Na prática, Elvis que entrou na vaga de Dinelson nos quinze minutos finais do treino seria a segunda opção. “É um garoto que estou conhecendo e que está treinando muito bem. Sei que não está pronto para suportar 90 minutos, como o Dinelson, mas vai ser um jogador muito útil nessa caminhada do Paraná”, arrematou o treinador paranista.