Paraná não tem cotas definidas

A crise é geral e não apenas o Paraná Clube busca reduzir gastos para tentar equilibrar a sua balança financeira. Prova disso foi a significativa redução nos valores do contrato entre a emissora de tevê que patrocina o Campeonato Brasileiro e o Clube dos 13. Como a maioria das equipes do país pentacampeão mundial não consegue sequer pagar salários em dia, qualquer “trocado” é bem-vindo. Por isso, não houve contestação e a associação dos principais clubes do Brasil se contentaram com os R$ 130 milhões oferecidos.

O contrato previa pagamento de U$ 80 milhões, o que reduz em aproximadamente R$ 100 milhões o valor a ser rateado entre as equipes. O presidente Enio Ribeiro ficou à margem desta negociação. Como o Paraná não pertence ao Clube dos 13, não foi incluído neste “pacote”, juntamente com Ponte Preta, São Caetano, Paysandu, Gama, Juventude e Figueirense. Estes clubes teriam que dividir R$ 6.332.000,00. A informação não foi confirmada pelo dirigente paranista.

“Não acertamos nada. Haverá uma nova reunião durante esta semana, para que encontremos uma solução para este problema”, comentou Ribeiro. No ano passado, o Paraná recebeu uma cota de R$ 1.608.000,00. Com a eminente redução, a diretoria estimava que receberia algo em torno de R$ 1,2 milhão. Mas, se os valores propostos pela emissora de tevê se confirmarem, sobrariam para o Tricolor pouco mais de R$ 900 mil.

A outra saída para a crise, esta mais imediata, seria a venda de Márcio, que já está bem encaminhada. O clube do futebol espanhol interessado no artilheiro não foi revelado, mas o empresário Juan Figger está na Europa tratando deste assunto. Os direitos federativos do atleta estão estimados em torno de U$ 3 milhões, mas apenas 50% pertencem ao Tricolor.

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