Paraná curte boa vitória e anuncia estréia de Canindé

Mais do que alívio – afinal, eram dois meses sem o “gostinho” da vitória -, os três pontos conquistados no clássico devolveram a confiança do elenco do Paraná Clube. Aplicado ao extremo, o time de Gilson Kleina fez da “garra” o diferencial em um jogo onde a transpiração suplantou a inspiração. O treinador, à imagem da equipe, mostrou humildade ao reconhecer que armou o tricolor para anular as principais peças do adversário.

O Paraná subiu quatro posições na classificação do Brasileirão, ganhando fôlego para os dois jogos em seqüência fora de casa. Foi o primeiro clássico paranaense de Gilson Kleina na condição de treinador e ele não economizou nos elogios à aplicação tática do time. “Eles realizaram tudo o que havia sido planejado. É claro que há pontos a se melhorar, mas houve uma evolução significativa nestes dois últimos jogos”, disse.

Se frente ao Palmeiras o Paraná exagerou nas “ligações diretas”, isso não se repetiu contra o Atlético. “Soubemos valorizar a posse de bola e procuramos sempre uma marcação a partir da intermediária adversária, reduzindo espaços com eficiência”, ponderou. Independente da condição do gramado, o tricolor conseguiu tocar a bola e com muita mobilidade dos meias. Principalmente enquanto Wiliam esteve em campo (o jogador se lesionou aos 34 minutos do primeiro tempo).

Utilizando três meias de criação – Wiliam, Marcel e Fernando – o treinador deu velocidade à equipe e por isso o esquema será mantido para o jogo de amanhã, frente ao Corinthians. Sem tempo para “curtir” o bom resultado, a comissão técnica já começa a trabalhar o time para o próximo desafio: conquistar a primeira vitória fora de casa. “O campeonato é assim mesmo. Não dá para ficar lamentando derrota ou comemorando vitória”, avisou Kleina.

O Paraná terá um reforço “de peso” para encarar o Timão. Canindé faz a sua estréia com a camisa tricolor. A rigor, o meia faz hoje o seu primeiro treino com o novo grupo, mas a sua qualidade técnica faz o técnico não vacilar. “Ainda vou falar com o jogador, mas minha intenção é escalá-lo”, disse Kleina. Canindé, que fez sua última partida pelo Paulista no dia 8 de junho, não está no mesmo nível físico dos demais atletas do grupo, mas garante que isso não será problema.

“Quero é jogar. Não importa em que posição”, disse o meia. Canindé deverá ser o meia mais avançado da equipe, responsável pela aproximação a Galvão. O meio-de-campo terá, ainda, a volta de Beto, após cumprir suspensão.

Documentação pronta. E Canindé quer jogar!

O Paraná terá um reforço “de peso” para encarar o Timão. Canindé faz a sua estréia com a camisa tricolor. A rigor, o meia faz hoje o seu primeiro treino com o novo grupo, mas a sua qualidade técnica faz o técnico não vacilar. “Ainda vou falar com o jogador, mas minha intenção é escalá-lo”, disse Kleina. Canindé, que fez sua última partida pelo Paulista no dia 8 de junho, não está no mesmo nível físico dos demais atletas do grupo. “Talvez, esteja uns 30% abaixo dos outros jogadores”, comentou o preparador físico William Hauptman.

O próprio Canindé garante que isso não será problema. “Quero é jogar, não importa em que posição”, disse o meia. Canindé deverá ser o meia mais avançado da equipe, responsável pela aproximação a Galvão. Neste esquema, o meio-de-campo teria ainda dois armadores, Marcel e Fernando. Kleina arma a equipe num treino tático hoje pela manhã, já com base nas informações trazidas pelo auxiliar-técnico Júlio César de Camargo, que acompanhou as duas últimas partidas do Corinthians.

O técnico antecipou ainda a volta de Beto ao meio-de-campo. O volante, suspenso, não enfrentou o Atlético. “O Goiano foi um dos destaques do time, mas é preciso ter coerência. O Beto fez um bom jogo frente ao Palmeiras e por isso será escalado”, explicou o treinador, que aos poucos vai conhecendo melhor o elenco paranista.

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