Paraná Clube tem futuro promissor, diz dirigente

Celso Bittencourt assumiu na segunda-feira a “pasta” do futebol no Paraná Clube. Advogado pós-graduado em administração de empresas, acredita que nos três meses à frente da superintendência do clube obteve o aprendizado necessário para gerir o carro-chefe do Tricolor. “Vou atuar na parte administrativa. Minha função será dar condições para que o Roque Júnior e os demais profissionais desta área tenham todas as condições de realizar um bom trabalho”, disse o dirigente, que exalta o fato de ter saído “das arquibancadas” para assumir uma posição de evidência na diretoria.

O dirigente vê o clube em evolução, mesmo tendo mais uma vez “marcado passo” na Série B. “Acho que o torcedor reconhece o que foi feito nas últimas temporadas. O Paraná termina 2013 muito melhor”, lembrou Bittencourt. Em 2011, por exemplo, o Tricolor encerrou o ano sem calendário regular relegado à segunda divisão estadual e sem um elenco formado. “Hoje, temos um grupo já montado para o Paranaense e com algumas peças que poderão render valores para os cofres do clube”, frisou o vice da bola.

Sobre a questão financeira, Celso Bittencourt deixa claro que o clube ainda trabalha com enormes dificuldades. “Porém, já temos novas perspectivas e muitas coisas positivas estão para ocorrer”, comentou, sem dar pistas. O dirigente também garantiu que ao contrário do que se especulava, o Paraná não antecipou cotas de televisão para quitar débitos desta temporada. “Nossa cota de 2014 está intacta. Não pretendemos mexer nela antes da hora”, disse, mostrando que o clube segue por outros caminhos na busca pelos recursos necessários para fechar seu balanço de 2013.

Bittencourt sabe que no ano que vem o Paraná não poderá cometer um deslize sequer, diante das dificuldades que se apresentam para a Série B, com as presenças de Vasco e Fluminense. “Difícil sempre é. Não acredito que será muito diferente, pois até a presença de dois cariocas poderá dividir atenções na disputa pelo G4. Além disso, dois clubes tradicionais também trazem maior visibilidade e retorno econômico à disputa”, analisou.