Paraná Clube revê planos com as cotas mais baixas

O Paraná Clube vem buscando contato com as demais equipes “renegadas” da negociação que definiu as cotas de televisão para o Campeonato Brasileiro-2002. Os sete clubes que não integram o Clube dos 13 ficaram na berlinda e sequer receberam uma posição oficial sobre os valores relativos à competição que tem seu início programado para o próximo dia 10 de agosto. Estão nesta condição, além da equipe paranaense, Ponte Preta, São Caetano, Juventude, Gama, Paysandu e Caxias (ou Figueirense).

Extra-oficialmente, estes clubes teriam que ratear R$ 6.332.000,00 (R$ 904 mil para cada um). Traçando um parâmetro em relação ao ano passado, o Paraná teria uma perda aproximada de 45%, enquanto equipes do Clube dos 13 sofreram uma redução em torno de 10%. “Essa discriminação é mais um obstáculo a ser superado. Já estamos revendo nossos planos, pois trabalhávamos com um orçamento próximo ao do ano passado”, comentou o superintendente de futebol Ocimar Bolicenho. Enquanto os sete clubes não receberam sequer uma posição sobre suas cotas, já saiu a primeira parcela (de um total de seis) para o Clube dos 13.

Neste processo de adequação à receita, o Paraná fica em estado de alerta. “Fica difícil tomar qualquer decisão, pois ainda estamos trabalhando com suposições”, lembrou Bolicenho. Especulações à parte, é certo que o Tricolor, neste momento, “puxou o freio de mão”. Até mesmo a renovação do contrato do goleiro Neneca ficou difícil. O jogador não havia aceitado a proposta feita há dias pelo clube, apenas com a manutenção dos salários atuais. Agora, o caminho é a fixação do seu passe na Federação Paranaense de Futebol. O valor total fica na casa dos R$ 700 mil, mas por já ter 31 anos, Neneca tem direito a 75% do passe.

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