O Paraná Clube faz amanhã a 6.ª partida fora de casa nesta Série B. Encara, desta vez, o ASA, em Arapiraca-AL, às 21h, no estádio Coaracy Fonseca. Há tempos no G4, o time de Roberto Fonseca mira a ponta da tabela, hoje ocupada pela Ponte Preta.
“Estar numa boa posição é importante. Mas se chegarmos à liderança, melhor”, disparou o técnico paranista, que deixou no ar a possibilidade de alterar o esquema de jogo para esta partida no Nordeste.
Na prática, foram apenas alguns minutos de treinamento com três zagueiros. Fonseca disse estar analisando a possibilidade de lançar mão do 3-5-2 para este jogo.
“O adversário joga desta forma. Há ainda a questão do campo, que tem dimensões reduzidas. Vou pensar melhor”, afirmou o técnico. Assim, a delegação seguiu para Maceió com apenas uma dúvida: Luiz Camargo ou Luciano Castan. Um dos dois substituirá Cambará, lesionado.
A ideia de testar essa variação foi motivada pela ausência do outro volante, Éverton Garroni, suspenso. “O Camargo trabalhou pouco comigo até aqui”, disse Roberto Fonseca.
“Ele estaria, por característica, entre o Cambará e o Garroni”. Na avaliação do técnico, Luiz Camargo é um volante com bom passe, mas menos agudo que Cambará.
Em termos defensivos, não tem a mesma força de marcação que Garroni. “Mas ele treinou bem, ocupando o nosso lado direito. Com ele, não fugimos muito ao posicionamento adotado nos últimos jogos”, completa.
Já na opção pelos três zagueiros, a equipe teria – ao menos na teoria – maior volume de jogo pelos lados do campo. Júlio César e Lima, hoje adaptados à função de lateral, transformariam-se em alas, com a missão de municiar o centroavante Giancarlo.
O atacante acredita que essa variação contribuiria para o fim de seu jejum. “Me cobro muito – e minha esposa também – pela ausência de gols. Mas estou batalhando e o torcedor está vendo que tenho tido poucas oportunidades de arremate a gol”, comentou.
Enigmático, Roberto Fonseca preferiu não antecipar a escalação que inicia o jogo contra o ASA. “Temos ainda um treinamento em Maceió. O mais importante é que o grupo esteja preparado para essas variações. Procuro utilizar, até mesmo no transcorrer das partidas, situações que tenham sido trabalhadas”, afirmou Roberto Fonseca. “Treino serve para isso, para preparar os atletas para situações de jogo”, concluiu.