Paraná Clube pode reforçar o ataque

O Paraná Clube já não descarta a possibilidade de buscar novos reforços para o ataque. A questão está sendo analisada por diretoria e comissão técnica. Tudo por conta da lesão do garoto Waldir. Foi constatado o rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo do atleta, que será operado e ficará aproximadamente oito meses sem jogar. Um novo drama na vida do jogador, que há dois anos conviveu com o mesmo problema só que no joelho direito. O técnico Adílson Batista conta agora com somente quatro avantes para a seqüência do Brasileirão.

Waldir teve altos e baixos neste início de competição. Sob o comando de Cuca, entrou logo na primeira rodada, frente ao Santos, e foi expulso após ficar em campo. O caso foi tratado internamente, mas Waldir foi multado e como “castigo” passou a não figurar no banco de reservas e foi liberado para atuar pela equipe júnior. Foi mal contra o Guarani e caiu em descrédito. Aos poucos, foi recuperando espaço e com a chegada de Adílson Batista passou a imaginar uma nova chance real na equipe principal.

Ela veio antes do esperado. Na semana passada, treinou na equipe titular – junto com Renaldo e Flávio Guilherme, pois o treinador usa muitas vezes onze jogadores de linha nos trabalhos. Adílson decidiu apostar as fichas no “baixinho” e o escalou diante do Paysandu, em Belém, sua terra natal. A felicidade do jogador durou somente trinta minutos. Pisou em falso e acusou a lesão. O atacante foi substituído e os médicos já tinham um diagnóstico pouco animador, que se confirmou após exames de ressonância magnética.

A cirurgia ainda não está marcada, mas é certo que o jogador só volta a jogar no ano que vem. “Este tipo de lesão necessita de pelo menos cinco meses para a integração de enxerto dos ligamentos”, confirmou o médico Júnio Chequim. Em 2001, Waldir sofreu lesão similar no joelho direito e também foi operado. Só que quando voltou, ainda teve um agravante: uma lesão de menisco, que o obrigou a passar por nova cirurgia. Sem Waldir e com Dennys na seleção brasileira sub-20, Adílson Batista fica sem variações de velocidade para seu ataque.

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