Paraná Clube não consegue sair da rabeira

O final foi o mesmo, apesar de o Paraná ter mostrado certa melhora. Em campo, com um jogador a menos nos minutos finais da partida, o Tricolor não conseguiu segurar a pressão da Portuguesa, que venceu por 1×0, ontem, no Canindé, e manteve o tabu. O resultado mantém a equipe na zona de rebaixamento da Série B, e aumenta a instabilidade na Vila Capanema.

O Paraná entrou em campo no Canindé com muitas mudanças. Pressionado por resultados, o técnico Zetti chegou a dizer durante a semana que o problema da equipe era o ataque.

Talvez por isso escalou o time com apenas um centroavante, Wellington Silva, contando com as aproximações de Elvis e principalmente Davi. A surpresa foi Kleber, que ressurgiu das cinzas para fazer o papel que cumpriu com brilhantismo no ano passado, e pessimamente no início da temporada.

E, no primeiro tempo, a tática funcionou, principalmente do meio-campo para trás. A zaga não correu risco (a Portuguesa só arriscou de longe), os volantes cumpriram seu papel e o Tricolor controlou as ações. E, a rigor, fez vinte minutos excelentes, saindo para o jogo e criando chances, principalmente com Wellington Silva, que teve quatro finalizações.

A Lusa sentiu e passou a apelar, fazendo muitas faltas – numa delas, César Prates deu carrinho criminoso em Kleber, e só levou o cartão amarelo (o amarelo serviu também de “salvo-conduto” para Acleisson distribuir pancadas). A arbitragem foi conivente com os donos da casa em toda a partida.

Quem também sentiu foi Wellington Silva, que saiu por conta de uma fisgada na coxa. Sem ele, o Tricolor parou. Alex Afonso, que entrou, não rendeu, e a partida caiu muito de produção. Muito mesmo, tanto que a primeira etapa acabou com vaias da torcida da Portuguesa.

No segundo tempo, o panorama pouco mudou. O Paraná até tinha mais espaço para jogar, mas não criava, pois Alex Afonso era figura apagadíssima. Zetti tentou acertar o ataque com a entrada de Bebeto, mas não adiantou. Do outro lado, Paulo Bonamigo começou a colocar atacantes, para tentar pressionar. Mas a zaga tricolor resistia bem, apesar de uma outra bobeada.

A situação se complicou com a lesão de Adoniran e a expulsão de Fabinho. Aí a Lusa partiu com tudo, e conseguiu o gol aos 41 minutos, em um escanteio desviado por Fellype Gabriel. Os últimos instantes foram de desespero paranista, mas não houve jeito de fazer o gol. E mais uma noite amarga para o torcedor, que não para de sofrer.

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