Paraná Clube não consegue engrenar na Segundona

O Paraná Clube segue refém do ?efeito gangorra?. Sem emplacar uma seqüência de vitórias, o Tricolor não consegue reduzir a distância que o separa do G4.

A rodada, de uma forma geral, não foi um desastre para o representante paranaense. Mesmo somando apenas um ponto diante do Vila Nova-GO, o time de Rogério Perrô ganhou uma posição na tabela de classificação, ocupando agora um modesto 14.º lugar.

Porém, o time já computa nove pontos perdidos em casa e viu aumentar para sete pontos a diferença para o 4.º colocado, agora o Juventude, seu adversário do próximo sábado, às 16h10, no Durival Britto.

Na média, o aproveitamento do Paraná na era Perrô está dentro de uma normalidade (53,3%). O problema é o déficit que o clube carrega das cinco primeiras rodadas da competição, período em que somou apenas três pontos. ?O jeito é correr atrás?, frisou o goleiro Gabriel.

Mesmo sem ter conseguido engrenar na competição, Rogério Perrô fez uma análise otimista quanto ao futuro do time. ?Hoje, a equipe está bem organizada. É claro que há detalhes a serem corrigidos, mas o Paraná está mostrando um futebol consistente, salvo no quesito finalização?, ponderou o treinador paranista.

Perrô teve o cuidado de não imputar aos atacantes toda a responsabilidade pelo empate sem gols. ?Pecamos naquele último toque, mas o time jogou bem. Teve volume de jogo e merecia a vitória?, afirmou.

Intimamente, porém, Perrô sabe que a missão de encaixar um camisa 9 nesse time será árdua. Gilson, até aqui, vinha tendo a preferência. Fábio Luís entrou na etapa final, mas também não conseguiu se adaptar à mesma freqüência de jogo dos meias Giuliano e Éverton. E para piorar o Tricolor ainda perdeu Clênio, que está fora do Campeonato Brasileiro devido a uma lesão no joelho direito.

Voltar ao topo