Paraná Clube muda foco para apagar a crise

A crise já ronda a Vila Capanema, por causa da má campanha do Paraná Clube no estadual. Hoje, porém, é dia de deixar para trás os problemas caseiros e embarcar para voos mais altos. Amanhã, o Tricolor encara o Mixto, em Cuiabá (MT), em busca de uma boa estreia na Copa do Brasil.

Quando decolar rumo ao Mato Grosso, às 13h de hoje, o Paraná espera deixar em Curitiba o “baixo-astral” que o acompanha nos últimos dias. Uma vitória na competição nacional pode melhorar o clima na Vila, tenso após duas derrotas seguidas no Paranaense 2009, para Londrina e Iraty.

O Tricolor fará sua 12.ª participação na Copa do Brasil. Pelo futebol mostrado até agora, a conquista do título e de uma vaga na Libertadores parecem sonhos distantes.

A esperança da torcida é que o time supere suas melhores campanhas. Até agora, o Paraná nunca foi além das quartas-de-final. Por quatro vezes, o time da Vila ficou entre os oito melhores da Copa, em 1995, 1996,1998 e 2002.

No ano passado, o Tricolor chegou até as oitavas-de-final, quando foi derrotado pelo Internacional e pelo apito de Wagner Tardelli de Azevedo. Após vitória por 2 a 0 em Curitiba, o Paraná caiu por 5 a 1 no Beira-Rio, com providencial ajuda do árbitro à equipe gaúcha.

Amanhã, portanto, é a chance de o clube recuperar a confiança e começar a exorcizar o fantasma do apito. Mas tudo pode piorar se o Tricolor repetir as campanhas de 1994, 1997, 1999 e 2001, quando não passou da 1.ª fase. A eliminação mais frustrante foi em 1999, quando caiu diante do Camaçari-BA.

O técnico Paulo Comelli ainda não confirmou, mas o time deve ter duas mudanças em relação à derrota para o Iraty, por 1 a 0, no último domingo. O atacante Osmar está cotado para começar jogando pela primeira vez, no lugar de Gedeon. Na lateral esquerda, Fabinho deve ganhar a vaga de Edu Silva.

Confiança

O meia Lenílson, que foi principal contratação paranista para a temporada, mas ainda não correspondeu, sabe que um bom resultado contra o Mixto é o primeiro passo para reconquistar a confiança da galera.

“O torcedor não quer saber se precisamos de mais tempo de trabalho. No dia-a-dia, todos nós estamos nos cobrando. Um clube grande como o Paraná tem que se acostumar com vitórias”, ressalta.

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