Palmeiras teme Tigre, mas argentinos pregam paz

Se depender da diretoria do Tigre, da Argentina, o Palmeiras não precisa temer violência caso os times se enfrentem na fase de grupos da Libertadores. Se passar pelo Deportivo Azoátegui, da Venezuela, os argentinos caem na chave palmeirense.

“Temos que baixar o volume agora. O Tigre foi vítima, mas os jogadores passam, os dirigentes passam, e as instituições ficam. O Tigre defende a paz e o fair play que a Fifa tanto pede”, disse o secretário geral do Tigre, Hernán Archelli.

Gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio admitiu que teme retaliação por causa da confusão da final da sul-americana, quando a delegação do Tigre acusou seguranças do São Paulo de agressão. O time não voltou para o segundo tempo da partida, no Morumbi, e os brasileiros foram declarados campeões pela Conmebol.

“Tem o temor dessa questão de violência, porque já houve essa situação na Sul-Americana. Mas temos que esperar se enfrentaremos mesmo o Tigre para avaliar como será nossa segurança em uma viagem para a Argentina.”

O temor é porque o Palmeiras será o primeiro brasileiro a viajar a Argentina para enfrentar o Tigre depois da briga do Morumbi. A Conmebol decidiu que o comitê disciplinar da entidade vai analisar o caso, em janeiro, e os clubes podem ser multados. Não há hipótese de o São Paulo perder o título.

“Agora a questão é com o comitê disciplinar. Já entregamos nossas provas e não temos mais o que fazer. Nem queremos muito mais tocar nesse assunto”, disse Archelli.

Antes do sorteio dos grupos da Libertadores, realizado hoje em Luque, no Paraguai, dirigentes do São Paulo e do Tigre conversaram e selaram a paz. “Foi uma conversa em tom bem amistoso. Não há problema”, disse Adalberto Baptista, diretor de futebol do São Paulo.

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