A hostilidade da torcida alcançou um nível inaceitável no Palmeiras. Quem garante é o presidente do clube, Paulo Nobre, que exigiu medidas drásticas da direção da uniformizada Mancha Alviverde após a agressão do goleiro Fernando Prass por parte de alguns torcedores na Argentina e garantiu que vai cortar algumas regalias das organizadas até que as medidas sejam tomadas.

continua após a publicidade

“Queremos que a Mancha identifique os agressores, os expulse da organizada e entregue à polícia”, disse Paulo Nobre, em entrevista coletiva nesta quinta-feira, algumas horas depois do elenco palmeirense ser atacado por torcedores no aeroporto na Argentina, quando Fernando Prass foi ferido. “O que aconteceu é inaceitável e o Palmeiras não vai tolerar este tipo de atitude.”

O presidente foi enfático ao comentar sobre como o clube irá se relacionar com a Mancha Verde daqui para frente, ou até que os culpados sejam punidos. “Já que a torcida se diz organizada, que se faça organizada. Enquanto não demonstrar que realmente tem comando, todas as regalias que por ventura tenham com o clube serão cortadas. Não ha mais diálogo”, disse Paulo Nobre.

continua após a publicidade

Ele também explicou quais os tipos de regalias que as organizadas têm no Palmeiras. “Para os jogos no Brasil, existe uma cota de ingressos comercializados para a torcida. Nas partidas fora, nos dávamos as entradas, desde que eles viabilizassem as viagens”, contou Paulo Nobre.

A agressão ao elenco palmeirense aconteceu na manhã desta quinta-feira, antes do embarque na Argentina, onde o time tinha perdido na noite anterior para o Tigre, por 1 a 0, pela Libertadores. Na confusão, Fernando Prass foi atingido supostamente por uma xícara arremessada pelos torcedores e sofreu um corte na cabeça. A delegação do Palmeiras já desembarcou em São Paulo, em clima de tranquilidade e sem falar com a imprensa.

continua após a publicidade