A diretoria do Palmeiras prestou queixa à polícia contra a torcida organizada Mancha Alviverde após jogadores serem alvo de agressões na última quinta-feira, em um aeroporto de Buenos Aires, quando a equipe aguardava o embarque para a viagem de retorno ao Brasil após a derrota por 1 a 0 para o Tigre, em jogo válido pela Copa Libertadores.

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A ação da diretoria do Palmeiras cita nominalmente alguns torcedores, incluindo André Guerra, ex-presidente da Mancha Alviverde, e também um conhecido pelo apelido Zeca Urubu, que anteriormente se envolveu em incidentes com outros jogadores do Palmeiras, como o volante João Vitor e o lateral-direito Fabinho Capixaba.

Na semana passada, após o incidente, Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, prometeu que o clube iria acabar com as regalias das torcidas organizadas e cobrou que os envolvidos no caso fossem punidos.

De acordo com José Carlos Brunoro, diretor executivo do clube, a ação confirma a promessa de Nobre. “Estamos dando sequencia ao que foi falado. Até que os irresponsáveis sejam realmente enquadrados”, afirmou.

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Na última quinta, torcedores do Palmeiras tentaram agredir jogadores do clube no saguão do Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, com o meia chileno Valdivia sendo o principal alvo da ira. Na confusão, Fernando Prass foi atingido supostamente por uma xícara arremessada pelos torcedores e sofreu um corte na cabeça.