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Palmeiras entra com recurso no STJD para poder escalar Moisés no Paulistão

O Palmeiras acionou nesta quarta-feira o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para recorrer da pena aplicada em âmbito estadual pelo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para o meia Moisés. O clube se sentiu insatisfeito com a decisão da última segunda-feira, quando o jogador recebeu no Campeonato Paulista quatro partidas de suspensão. Com isso, ele não poderia mais entrar em campo pelo torneio.

A pena aplicada pelo TJD se refere a um incidente no clássico entre Palmeiras e Santos, em fevereiro, no Allianz Parque. Moisés e o zagueiro santista Gustavo Henrique trocaram agressões durante uma confusão no fim do primeiro tempo. O palmeirense tentou ainda dar um soco no adversário. Apesar de o episódio não ter rendido cartões, a dupla foi punida com quatro jogos de suspensão por ter conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva.

Como a penalidade foi anunciada na segunda-feira pelo Pleno do TJD, o Palmeiras levou o caso para a esfera nacional para tentar um efeito suspensivo. Esse mesmo recurso já foi usado no mesmo processo anteriormente e serve para liberar o jogador para atuar até que outro julgamento seja marcado. Se não tiver sucesso na tentativa, a equipe não poderá mais escalar o meia, já que o time tem no máximo mais três partidas para disputar pelo Estadual e a punição foi de quatro jogos de afastamento.

O Palmeiras ficou descontente com o resultado do julgamento por considerar que houve uma decisão política. O clube está rompido com a Federação Paulista de Futebol (FPF) e reclamou nas últimas semanas da atuação do presidente do TJD, Antonio Assunção de Olim, que na semana passada rebateu reclamações do clube sobre o uso de árbitro de vídeo (VAR) no empate de sábado por 1 a 1 com o Novorizontino, em Novo Horizonte, pelas quartas de final do Campeonato Paulista.

Naquela ocasião, o Palmeiras reclamou que o árbitro de vídeo não identificou o toque do braço de Murilo Henrique na bola no lance que originou o gol do Novorizontino na partida realizada no dia 23 de março. Após a partida, a FPF e o clube paulista trocaram farpas na rede social Twitter com imagens do lance. O clube criticou a decisão, enquanto a entidade afirmou que a jogada foi normal.

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