Manny Pacquiao aumentou a polêmica com Floyd Mayweather Jr. ao iniciar um processo judicial com o argumento de que ele e outros o difamaram ao acusá-lo falsamente de utilizar substâncias proibidas para melhorar o seu desempenho nos ringues.
O processo aberto na corte federal de Las Vegas atrapalha os esforços para alcançar um acordo sobre a luta agendada para 13 de março entre os boxeadores. As negociações foram paralisadas pelas exigências de Mayweather de que ambos pugilistas realizassem exames de sangue e urina antes do combate.
Em sua ação, Pacquiao lembra que nunca deu positivo em um exame antidoping, mas Mayweather, seu pai e tio, assim como Oscar de la Hoya e o chefe da Golden Boy Promotions, Richard
Schaefer, realizaram uma campanha para convencer as pessoas de que o filipino utiliza substâncias proibidas.
“A verdade não parou Mayweather e outros”, diz a ação. “Isso porque eles são motivados por má vontade, despeito,
malícia, vingança e inveja”.
O advogado de Pacquiao, Dan Petrocelli, disse que seu cliente poderia ser privado de milhões de dólares se os torcedores de boxe acreditarem que ele utilizou esteroides ou hormônio de crescimento para ganhar títulos em sete categorias. “O dano a sua reputação e a perda de oportunidades comerciais poderia ser de dezena de milhões de dólares”, disse Petrocelli.