O clima de pressão no Cruzeiro aumentou nesta terça-feira. Um dia após a derrota por 1 a 0 para o Goiás, no Serra Dourada, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, um grupo de 30 torcedores da organizada Máfia Azul invadiu a Toca da Raposa II e cobrou os jogadores.

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Os próprios membros da organizada divulgaram vídeos da invasão, realizada após o arrombamento de um portão do CT. Eles caminharam nas dependências do local aos gritos de “acabou a paz”, até alcançarem um dos campos em que os jogadores treinavam.

No gramado, os torcedores abordaram jogadores e membros da comissão técnica do Cruzeiro. Atletas que não estavam no campo se juntaram ao elenco, com o treinador Abel Braga, o centroavante Fred e o goleiro Fábio sendo as lideranças na conversa, acompanhadas por seguranças do clube.

Posteriormente, a Polícia Militar foi acionada pelo Cruzeiro e chegou ao CT, chegando a revistar e a ouvir os torcedores. Todos foram liberados, embora o clube tenha registrado um boletim de ocorrência. E a atividade dos jogadores que não iniciaram o duelo com o Goiás até foi retomada.

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“A gente conversou da melhor maneira possível, de forma educada. Eles no auge da emoção. Expuseram para mim e para os atletas aquilo que eles tinham vontade. Sem ofender, sem agredir. Falei para eles que não era a melhor maneira, que a melhor maneira é se combinando alguma coisa para se fazer, porque teve que paralisar um treinamento que estava correndo. Isso não é bom”, afirmou Abel, em pronunciamento, buscando minimizar o incidente.

O Cruzeiro está na zona de rebaixamento do Brasileirão, em 17º lugar, com apenas 18 pontos em 22 partidas. O time voltará a jogar no sábado, quando vai receber o Internacional, às 21 horas.

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