Foi veiculado na imprensa europeia, nesta segunda-feira, que Londres teria a maior operação militar desde a Segunda Guerra Mundial, visando proteger a cidade de possíveis ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos de 2012.

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Segundo o jornal espanhol El Mundo, “baterias de mísseis antiaéreos em telhados de residências, um porta-aviões ancorado no Tamisa, o monitoramento não tripulado do céu, bem como a utilização de caças Typhoon Eurofighters e cerca de 13.500 soldados -um número maior do que o destacamento britânico estacionado no Afeganistão -, vão participar da operação para garantir a segurança os Jogos”.

Segundo o jornal, “estima-se que entre 24.000 e 49.000 soldados, acrescentando policiais, agentes de segurança e serviços de inteligência, vão fortificar a cidade, apoiada por 55 equipes de cães”. E tudo isso, vale frisar, em tempos de austeridade.

De acordo com o jornal, as duas unidades móveis com mísseis menores Starstreak que devem ser instalados no telhado das casas nos bairros de Bow e Waltham Forest estão gerando protestos por parte dos moradores, que não teriam sido consultados anteriormente.

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Os jornais europeus ressaltam ainda, que os Jogos Olímpicos são uma excelente vitrine para os negócios das grandes corporações, e que a guerra foi sempre um investimento seguro. “290 câmeras foram adicionadas em diferentes partes de Londres para que nada escape aos olhos de Wenlock e Mandeville – os mascotes oficiais”, tornando o evento um verdadeiro “Big Brother”.