O flecha de 3,125 kg toma linha e foge para as galhadas

Júlio Zanardi saiu às 8h em direção ao Rio Curitibaiba à procura dos grandes robalos. O equipamento, uma vara de 14 libras, linha 0,33 mm e líder fluor carbono 0,42 mm. Por volta das 9h30 bate um peixe grande mas escapou na hora de pegar o passaguá. Zanardi começa a “bater” numa galhada próximo às pedras.

A água meio suja parece não ajudar muito. Ele insiste, pois é um poço fundo e precisa insistir mais um pouco, “fazer poper em cima”, para que os peixes levantem e peguem a isca.

Lá pelo 50.º arremesso, na mesma galhada, sente o estouro do grande robalo flecha de 3,125 kg. Um verdadeiro torpedo aquático. Ele dispara e em segundos leva mais de 15 m de linha correndo para as galhadas. Zanardi começa a trabalhar o peixe que parece dar cabeçadas, obrigando a soltar um pouco a fricção. Mas inexplicavelmente vem em direção ao meio do rio e passa por debaixo do barco, obrigando o pescador a fazer um verdadeiro malabarismo para não enroscar e estourar a linha. O Flecha levanta e salta mais de um metro espirrando água por todos os lados. Chacoalha a cabeça tentando se livrar da isca e retorna para o fundo mais “brabo” ainda. Foram mais de dez minutos com o peixe brigando embaixo e muitas outras corridas. Por fim conseguiu “empuçá-lo” com a ajuda do companheiro Geraldo, sem o qual confessa não ser possível capturar o belo flecha.Quando perguntamos como o coração ficou na hora do “salto”, ele sorri e responde:- O coração ficou bem, só as pernas é que tremeram um pouco. Parece que amoleceu tudo…

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