No jogo contra o Cruzeiro, o volante Claiton, recuperado de uma grave lesão no tornozelo que o afastou dos gramados por quase um ano, sequer foi relacionado para o banco de reservas. Após a partida, ele disse que está bem clinicamente e se não está atuando é por opção do técnico Paulo César Carpegiani. “Eu tenho que jogar para pegar ritmo, mas respeito a opção do professor”, disse o Predador.
Aparentemente descontente com a declaração do jogador, Carpegiani explicou porque não tem escalado Claiton. “O Claiton é um jogador a mais. Hoje eu tenho jogadores que são mais titulares do que ele. E quando eu sentir que ele pode ser titular, que tá na frente daqueles jogadores que estão atuando, ele vai jogar. Estamos aguardando, ele tem feito os treinamentos, mas no momento tem jogadores que estão na frente dele”, disse o treinador.
Depois da derrota por 2 a 0 para a equipe mineira, o próximo confronto do Furacão é no sábado, contra o Vasco, em São Januário, estádio em que o Atlético nunca saiu vitorioso. Para esta partida, Carpegiani faz mistério sobre a escalação e cobra atitude dos jogadores dentro de campo.
“Se eu falar sobre reação ou não, isso passa até a ser secundário. Nós temos a obrigação de enfrentar adversário atrás de adversário. E saber lidar com os dois lados da moeda, o da vitória, da alegria, da satisfação, e também da derrota, da busca pela recuperação. Não sou eu que tenho que falar isso pra vocês, atitude tem que ser dentro de casa”, afirmou.
Para o treinador, o jogo contra o Cruzeiro é passado: “No jogo passado nós não tivemos a competência para fazer os gols e perdemos para um time que teve essa competência. Isso faz parte do passado, agora temos que pensar no Vasco e tentar buscar a vitória”.