Michael Schumacher fez ontem com a nova Ferrari seu sétimo dia de testes, encerrando o trabalho da semana. O balanço não pode ser considerado ruim: quatro recordes e apenas duas quebras. Três desses recordes foram batidos na semana passada em Fiorano, a pista particular da equipe. O outro caiu ontem em Imola.
Já na semana passada Bernie Ecclestone, o chefão da F-1, dizia que a F2003-GA, nome de batismo do carro, será “imbatível” nesta temporada. Mas Schumacher relativizou seus recordes de Fiorano atribuindo os bons tempos ao novo asfalto da pista.
Ontem, porém, o alemão exagerou. Cravou 1min20s441 em Imola, contra 1min21s980 da pole dele mesmo, no mesmíssimo circuito, em maio do ano passado. A diferença de 0s650 foi, claro, comemorada pela equipe. Mesmo assim, o time já decidiu começar o campeonato com a F2002, o carro do ano passado que ontem andou com Rubens Barrichello na pista italiana.
O brasileiro fez 1min21s541 na melhor de suas 68 voltas, numa simutaçào de corrida. Schumacher completou 52 voltas com o novo chassi e 42 com o antigo, fazendo, com este, 1min21s532 na volta mais rápida.
Em Barcelona, com chuva, 14 pilotos estiveram na pista, que esteve molhada pelas chuvas na região o tempo todo. Ralf Schumacher, da Williams, foi o mais rápido. Dois brasileiros treinaram. Antonio Pizzonia, da Jaguar, ficou em décimo. Cristiano da Matta, da Toyota, foi o 11.º.