Campeão!

Nos pênaltis, Athletico vence o Coritiba na Arena e leva a Taça Dirceu Krüger

Marquinho levanta a taça de campeão do Athletico. Foto: Albari Rosa

Foi com emoção e uma dose extra de sofrimento, mas o Athletico, melhor time do segundo turno, é o campeão da Taça Dirceu Krüger do Campeonato Paranaense. Depois de conseguir o empate em 1×1 aos 44 minutos do segundo tempo, o Furacão venceu o clássico contra o Coritiba nas penalidades por 7×6, na noite desta quarta-feira (10), na Arena da Baixada e ficou com a taça da segunda etapa do Estadual. O Rubro- Negro vai encarar agora o Toledo na finalíssima do torneio, com o primeiro jogo sendo realizado já neste domingo (14), às 16h, no Estádio 14 de Dezembro, no Oeste do Estado.

Confira como foi o jogo no Tempo Real da Tribuna!

O primeiro tempo do Atletiba foi muito mais de transpiração do que inspiração Apesar da vontade dos dois times, faltava organização e até um pouco de qualidade para ambos os lados. Mesmo jogando como visitante, o Coritiba foi um pouco melhor que o Athletico e criou sua primeira chance logo aos 20 segundos, com Rodrigão, que recebeu na entrada da área e chutou de primeira, mas errou o alvo.

A melhor jogada do Furacão veio aos nove. Jáderson avançou pela esquerda e serviu Marquinho, que na única vez que conseguiu sair da marcação do Coxa, apareceu na cara do gol, mas Alex Muralha fez grande defesa. A resposta veio minutos mais tarde, só que Juan Alano, depois de receber livre na área, acabou errando o cruzamento.

O Alviverde sentia muito a falta de Giovanni. Kady começou como titular, mas pouco fez e errou praticamente todas as tentativas no setor de criação. Por isso, o time coxa-branca tinha dificuldades para segurar a bola na frente e ficava muito dependente de Rodrigão. O camisa 9, sempre perigoso, quase marcou aos 26, mas depois de passar por Lucas Halter acabou parando na boa defesa do goleiro Léo.

Já o Rubro-Negro, bem marcado, sobretudo nas investidas dos seus homens de lado, teve dificuldades para criar chances na primeira etapa. Deu tempo ainda na etapa inicial para Bergson quase marcar depois da falha de Alan Costa, e também para a troca do árbitro, já que Paulo Roberto Alves Júnior sentiu uma lesão e foi substituído por Nilo Neves de Souza Júnior.

Paulo André e Rodrigão brigam pela bola. Foto: Albari Rosa
Paulo André e Rodrigão brigam pela bola. Foto: Albari Rosa

O panorama do jogo não mudou no segundo tempo e o Coritiba foi logo criando a primeira chance antes do primeiro minuto. Rodrigão cruzou, Patrick Brey antecipou, mas acertou a rede por fora. Sempre perigoso, Brey chegou perto de marcar aos tentou, quando tentou o cruzamento e acertou a trave do goleiro Léo.

O Athletico conseguiu equilibrar o jogo e passou a criar boas chances de marcar. A entrada de Léo Cittadini, no intervalo, deu mais movimentação ao meio de campo rubro-negro. Jáderson criou boa chance, aos 15, mas Muralha fez boa defesa. Na sequência, foi a vez de Bergson chegar com perigo. O camisa 9, aproveitando o erro na saída de bola de Juan Alano, arriscou de fora e quase marcou.

A exemplo do que aconteceu diante do Londrina, o técnico Umberto Louzer, com uma dose de sorte e de estrela, tirou do banco os dois jogadores que conseguiram abrir o placar na Arena da Baixada. Welinton Júnior e Elyeser entraram para dar mais movimentação ofensiva ao Coritiba e a alteração deu resultado. Aos 27, o volante fez a jogada, Welinton Júnior recebeu na área, chutou de bico e venceu Léo.

Rodrigão foi bastante acionado no Atletiba. Foto: Albari Rosa
Rodrigão foi bastante acionado no Atletiba. Foto: Albari Rosa

Imediatamente o técnico Rafael Guanaes desmanchou o esquema com três zagueiros, tirou Éder e colocou o atacante Gabriel Poveda. O Furacão, então, até de forma um pouco desordenada, foi com tudo em busca do empate, mas passou a dar espaços para os contra-ataques do Coritiba. O segundo gol quase veio na sequência. Depois da jogada de Rodrigão, Patrick Brey chegou perto de ampliar a vantagem.

O passar do tempo deixou o jovem time atleticano mais nervoso e errando muitos passes. O Coxa, então, jogando com tranquilidade e organização, quase chegou ao segundo gol aos 38. Rodrigão roubou de Khellven, partiu na cara do gol e Léo fez grande defesa. O Verdão seguiu melhor e administrando a vitória. Aos 40, depois do escanteio, Alan Costa cabeceou e chegou perto de marcar.

Só que o castigo depois de perder tantos gols veio aos 44. Depois da jogada de Gabriel Poveda pela direita, a defesa falhou, Marquinho empatou e forçou a disputa do título para as cobranças de penalidades.

Aí, foi um festival de acertos, com sete jogadores de cada lado batendo, mas o Athletico levou a melhor ao errar só uma, enquanto o Coxa perdeu duas, e comemorou o título em casa.

FICHA TÉCNICA

TAÇA DIRCEU KRÜGER
Final

Athletico (7) 1×1 (6) Coritiba

Athletico
Léo; Lucas Halter, Paulo André e Eder (Gabriel Poveda); Khellven, Christian (Léo Cittadini), Erick e Vitinho; Marquinho, Jáderson (João Pedro) e Bergson.
Técnico: Rafael Guanaes

Coritiba
Alex Muralha; Sávio, Alan Costa, Romércio e Fabiano; Vitor Carvalho, João Vitor, Kady (Welinton Júnior), Juan Alano (Elyeser) e Patrick Brey; Rodrigão.
Técnico: Umberto Louzer

Local: Arena da Baixada
Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior (Nilo Neves de Souza Junior)
Assistentes: Pedro Martinelli Christino e Julio César de Souza
Gols: Welinton Júnior, 27, Marquinho, 44 do 2º
Cartões amarelos: Christian, Léo Cittadini, Marquinho, Gabriel Poveda (CAP); Juan Alano, Elyeser (COR)
Público total: 15.979
Renda: R$ 497.290,00

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