No Rally dos Sertões, quem ganha pode não levar

O piloto Paulo Nobre, o Palmeirinha, e seu navegador Luiz Palu encontraram a boa fase na reta final do Rally dos Sertões. Ontem, a dupla venceu pelo segundo dia consecutivo, completando a sétima das nove etapas, com percurso de 302 km, entre as cidades baianas de Seabra e Brumado, em 1h20min01s.

Na segunda posição ficou a dupla Klever Kolberg/Eduardo Bampi, seguida de Reinaldo Varela/Marcos Macedo.

Na classificação geral, porém, Palmeirinha não tem mais chance de título, uma vez que sofreu com uma falha mecânica em seu carro na etapa do Jalapão, no Tocantins, no terceiro dia de prova, e foi penalizado em mais de cinco horas. Mesmo assim, segue motivado para vencer as duas especiais (trechos cronometrados) que faltam. Sua maior vitória até aqui foi ter conseguido convencer uma equipe alemã a participar dos Sertões e trazer uma BMW X3 CC.

O ?namoro? com a equipe alemã New Dimension X-Raid começou no Rali Dacar, no início do ano, quando Palmeirinha abandonou a prova na quarta etapa por uma quebra no carro. Ele só não imaginava que, da situação ruim, colheria frutos para o futuro. ?Se eu não tivesse quebrado, não teria conhecido a equipe. Há males que vêm para o bem. É um sonho poder correr com esse carro?, disse Nobre, que nesta edição dos Sertões pintou o cavanhaque de verde para homenagear o Palmeiras.

Disputa

Na categoria motos, o francês Cyril Despres venceu a sétima etapa ao completar o percurso de 302 quilômetros em 1h17min05s; seguido de seu compatriota David Castou e do brasileiro Jean Azevedo.

Com o resultado, Despres disparou na liderança e soma agora 20h39min06s, seguido de Castou, a 12min43s. O melhor brasileiro classificado é Jean Azevedo, pentacampeão da prova, a 26 minutos de Despres.

Entre os carros, a disputa é ainda mais acirrada. A dupla João Antonio Franciosi/Rafael Capoani lidera com apenas 28 segundos para Reinaldo Varela/Marcos Macedo.

Nos caminhões, a dupla Amable Barrasa/José Papacena estão na frente com apenas sete minutos de vantagem de Ulysses Marinzeck e João Ferreira Neto.

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