No Paraná, Fórmula copia grupo de investimento criado em 2006

Esta fórmula “de cotas” não é totalmente inovadora. Em 2006, o Paraná teve um grupo de investimentos, que garantiu recursos para a montagem do elenco vitorioso daquele ano (campeão paranaense e 5.º colocado no Brasileiro, assegurando vaga na Libertadores). Apesar do sucesso nos gramados, o GI virou motivo de críticas. Em especial depois da queda, em 2007.

O atual modelo tem pontos bem distintos. Além de não contar com a participação de dirigentes, o esquema de cotistas visa, num primeiro momento, a permanência de jogadores do clube e não a contratação de outros valores. “Sabemos que o GI foi tratado com muita lisura. Mas virou motivo de críticas porque dirigentes eram também cotistas. Por isso, saímos dessa linha”, comenta Celso Bittencourt.

Em 2006, o Paraná usou os recursos do GI para armar um elenco competitivo, sem depender exclusivamente de empresários “da bola”. O esquema “naufragou” de vez em 2008, quando o clube já estava na Série B e os recursos acabaram sendo destinados para o pagamento de passivos. (IC)