Sem técnico desde a demissão de Claudinei Oliveira, a Chapecoense tem seu principal teste do primeiro semestre nesta quarta-feira, às 19h15. Sob a batuta do interino Emerson Cris, o clube recebe o Criciúma na Arena Condá na partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

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Nos dois primeiros confrontos entre os rivais, pelo Campeonato Catarinense, duas vitórias simples do time de Chapecó – ambas por 1 a 0. A Chapecoense vem de vitória por 3 a 2 contra o Hercílio Luz, que deu a confiança que o elenco precisava. Já o Criciúma vem de derrota para o Avaí por 2 a 0 e o técnico Gilson Kleina já começa a sofrer com a pressão da torcida. São dois jogos e nenhuma vitória.

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A ideia do presidente da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho, era contratar um novo treinador no último final de semana, mas a programação melou diante do mercado. A diretoria tem dificuldade para encontrar um nome experiência para disputar o Campeonato Brasileiro, mas que se encaixe no projeto do clube. Mancini foi procurado, mas preferiu seguir como coordenador técnico do São Paulo.

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Sendo assim, Emerson Cris segue no comando interino. Após poupar os titulares contra o Hercílio Luz, o treinador vai mandar a campo o que tem de melhor à disposição.

Do outro lado, o trabalho de Gilson Kleina também não está cercado de tranquilidade. Diante de uma crise institucional entre o clube e a torcida, o treinador chegou para tentar apagar o incêndio. Só que até aqui empatou com o Brusque e perdeu para o Avaí.

O próprio Kleina admitiu que a classificação para as semifinais do Campeonato Catarinense ficou mais complicada após a derrota para o Avaí, por 2 a 0, em casa. Por isso que a Copa do Brasil aparece como a saída para dar a voltar por cima.

Anunciados após a chegada do novo treinador, o meia Wesley (ex-Santos, São Paulo e Palmeiras) e o atacante Vinícius (ex-Palmeiras e Vitória) devem fazer suas estreias. A escalação, porém, é mantida em sigilo por Gilson Kleina.