Na chuva, a Ferrari passeia em Silverstone

Silverstone – Com chuva e frio, a Ferrari dominou os treinos livres para o GP da Inglaterra ontem em Silverstone. Rubens Barrichello fez o melhor tempo, 1min33s531, com seu companheiro Michael Schumacher 0s424 atrás. O terceiro colocado, Giancarlo Fisichella, ficou a 1s977 do brasileiro. Juan Pablo Montoya, da Williams, ficou em quarto e foi o melhor com pneus Michelin.

A sessão que define o grid da 10.ª etapa do Mundial, hoje, deve ser disputada com pista seca. O início está marcado para as 9h. Amanhã, no entanto, a chuva volta, de acordo com os serviços de meteorologia.

O asfalto escorregadio fez com que vários pilotos rodassem e saíssem da pista ontem. Um deles foi Schumacher, que não completou sequer uma volta na primeira sessão. Felipe Massa, depois de várias “excursões” pela grama, terminou em oitavo com a Sauber. Enrique Bernoldi, da quase falida Arrows, não treinou.

A chuva foi constante, mas variou de intensidade durante os treinos. Assim, os pilotos puderam experimentar todos os tipos possíveis de pneus para piso molhado. “Os nossos intermediários foram muito bons”, disse Takuma Sato, da Jordan, quinto colocado. Sua equipe usa Bridgestone, como a Ferrari. Pierre Dupasquier, diretor da Michelin, admitiu que com menos água seus pneus ainda estão longe do ideal.

Minardi e Malásia quase rompidas

Silverstone – A Minardi, que pode ser a próxima da fila a afundar no brejo financeiro da F-1, está brigada com a Malásia. O país transformou-se em seu maior financiador, ao alugar um cockpit para o piloto Alex Yoong e colocar dinheiro no time com o patrocínio das loterias Magnum.

Paul Stoddart, empresário australiano que comprou o time ano passado, esperava receber dos malaios US$ 20 milhões em 2002. Mas Yoong vem sendo tratado como 2.º piloto pela Minardi, irritando autoridades malaias.

Como todos os acordos foram verbais, os US$ 20 milhões iniciais viraram US$ 8 milhões. E só US$ 2 milhões foram pagos. Resultado: a equipe está à venda. Stoddart repassa de graça a quem assumir as dívidas de US$ 28 mi.

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