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Murray coroa liderança do ranking com título do Masters de Paris

Se não precisou suar para se tornar o número 1 do mundo, no sábado, Andy Murray sofreu neste domingo para faturar o título do Masters 1000 de Paris, na França. O escocês precisou de três sets e 2h17min para superar o norte-americano John Isner com parciais de 6/3, 6/7 (4/7) e 6/4.

Murray encarou a dura final deste domingo em bom estado físico, apesar da recente sequência de jogos, porque teve um descanso de luxo no sábado. Seu rival na semifinal, o canadense Milos Raonic, desistiu por conta de problema físico. Desta forma, o tenista britânico se tornou o novo número 1 do mundo sem precisar entrar em quadra. Afinal, só precisava chegar à final de Paris para desbancar o sérvio Novak Djokovic.

Neste domingo, portanto, Murray entrou em quadra com o topo do ranking assegurado. E, com esta motivação extra, resistiu ao potente saque de John Isner. O norte-americano cravou 18 aces, o dobro dos saques perfeitos do escocês na final.

Embora exibisse grande ritmo no fundamento, Isner sofreu duas quebras de saque na partida, uma no set inicial e outra na terceira parcial. Murray foi preciso para aproveitar duas das quatro chances cedidas pelo rival em toda a partida. Só não o fez no segundo set porque Isner não cedeu qualquer oportunidade.

Após perder o segundo set no tie-break, Murray voltou a crescer em quadra na parcial decisiva. Sem ter o serviço ameaçado, o favorito passou a pressionar o saque do americano e teve sucesso no décimo e último game do jogo, quando sacramentou a quebra e garantiu o título.

Murray chegou ao 43º troféu na carreira, sendo o 8º somente neste ano. Trata-se da sua melhor temporada no circuito profissional, graças principalmente ao desempenho exibido neste segundo semestre. Já são quatro títulos consecutivos e 20 vitórias seguidas.

O triunfo na final de Paris ainda deixa o britânico com ligeira vantagem sobre Djokovic no ranking, que será atualizado nesta segunda-feira com o novo líder. Murray poderá garantir a liderança da lista da ATP até o fim do ano mesmo se não for campeão do ATP Finals, que encerrará o ano em Londres, a partir do dia 13.

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