Murilo só volta a defender o Paraná Clube no Brasileiro

A semana “livre” e “tranquila” foi pro espaço. O técnico Wagner Velloso vai trabalhar sob pressão nestes primeiros dias de maior flexibilidade para a aplicação de sua estratégia de trabalho.

Até aqui, ele priorizou a conversa com os atletas e só conseguiu encaixar dois treinos táticos. Como o time só volta a campo no sábado, o treinador terá algum tempo para “tirar do baú” alguma técnica capaz de dar novo ânimo ao fragilizado grupo tricolor.

Ainda mais diante dos novos problemas. Não bastassem as ausências de Fabinho e Edimar, suspensos, Velloso não poderá contar com Murilo, lesionado. Uma sina no histórico recente do Paraná Clube.

Primeiro, ocorreu com Elvis. No momento em que o garoto despontava como a solução ofensiva do time, sofreu uma lesão séria num treinamento, passou por cirurgia e só volta aos gramados no Brasileiro. A baixa, agora, foi justamente o atleta mais regular do Paraná Clube.

O ala Murilo, com uma séria lesão no cotovelo direito, deve desfalcar a equipe até as rodadas iniciais da Série B. Num choque com o zagueiro Júnior, do Rio Branco, ele caiu sobre o braço e sofreu uma forte luxação.

Precisou ser levado para o Hospital Evangélico e sedado para a total redução da luxação. Mesmo sem a indicação cirúrgica, ficará com o braço imobilizado por pelo menos duas semanas. Um tremendo “pepino” para Wagner Velloso, que terá que buscar soluções no atual elenco.

Apesar do Paraná estar trabalhando alguns possíveis reforços, eles só viriam para a segunda fase do Estadual (se o time se classificar) ou para o Brasileiro. Entre hoje e o dia 25 de março, quando o clube faz sua derradeira apresentação nesta fase classificatória do Paranaense, a comissão técnica vai ter que se virar com o que tem. Um verdadeiro teste para cardíacos.

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