O grande sonho de consumo do Santos para o ano do seu centenário era poder trazer de volta o atacante Robinho, ídolo recente do clube. O técnico Muricy Ramalho queria muito o jogador, porque segundo ele um dos focos de problema da equipe é justamente o seu ataque.

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“Chegou perto mesmo, mas com a venda dos dois jogadores complicou um pouco. Se tivessem permanecido lá, teria facilitado. Não ficou longe, o esforço feito foi grande. A gente tem de entender que o esforço foi grande, acho legal que se trabalha bem discreto aqui no Santos, claro que vaza. Agora com relação à chegada, pelo Robinho chegou no limite grande. É que realmente o Milan não quis fazer o negócio”, explicou o treinador.

O Milan justificou a não realização da transferência porque não queria perder mais um jogador importante depois de se desfazer do zagueiro Thiago Silva e Zlatan Ibrahimovic, vendidos para o Paris Saint-Germain.

No elenco, a equipe milanista conta agora apenas com quatro jogadores de frente: além de Robinho, Alexandre Pato, El Shaarawy e Cassano.

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Contribuiu também para o fracasso das negociações a proposta do Santos. O clube da Baixada Santista ofereceu ceder o goleiro Rafael e pagar mais 4 milhões de euros (quase R$ 10 milhões) para poder ter o seu ídolo de volta.