O ex-árbitro Gerson Antônio Baluta, que trabalhou por longo tempo no futebol, faleceu no domingo (23), em um acidente de carro na África do Sul. Ele, a mulher e o filho estavam em viagem de férias, e foram dados como desaparecidos nos últimos dias, após o automóvel alugado por eles não ter sido devolvido na locadora. Após buscas, que envolveram o Itamaraty, os corpos dos três paranaenses foram encontrados carbonizados (e o carro completamente destruído) em uma estrada a 25 quilômetros de Lydenburg, uma cidade ao norte do país.

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Baluta foi um dos profissionais que assumiram a arbitragem paranaense após o famoso “Caso Bruxo”, escândalo que envolveu árbitros e dirigentes na década passada. Ao lado de Afonso Vítor de Oliveira, ele foi membro da Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol, sendo também instrutor da CBF e delegado em partidas das séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Como delegado, ele esteve envolvido em um caso rumoroso, quando foi acusado de ter avisado o árbitro Francisco Carlos Nascimento de um lance irregular de Barcos, do Palmeiras, numa partida contra o Internacional, pelo Brasileirão de 2012. O clube paulista pediu a impugnação porque Baluta teria visto o lance na televisão. No julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o ex-árbitro foi absolvido.

Gerson Baluta tinha 56 anos, era advogado, foi servidor público da União em Foz do Iguaçu e mais recentemente em Curitiba. Também foi comentarista de rádio e TV – nos últimos tempos participava do programa Mundo do Futebol, da Central TV. O ex-chefe da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Corrêa, escreveu no Facebook uma mensagem em homenagem ao amigo.

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