Ministério do Esporte altera Bolsa Atleta para evitar casos como de Maurren

Maurren Maggi anunciou a aposentadoria em abril do ano passado, mas, em agosto renovou o benefício do Bolsa Atleta na categoria olímpica porque oficialmente, para o governo, afirmava que continuava “treinando para futuras competições oficiais internacionais”. Agora a farra acabou.

O Diário Oficial da União desta quarta-feira trás uma portaria assinada pelo ministro do Esporte, George Hilton (PRB), que altera alguns dispositivos da regulamentação do Bolsa Atleta. E a principal mudança é a exigência de que os atletas que pleitearem a bolsa da categoria olímpica/paralímpica a partir deste ano comprovem que tenham participado de competições do calendário oficial da respectiva federação internacional no ano anterior.

Em 2014, por exemplo, Maureen só participou de competições regionais em Campinas e nos Estados Unidos. Como alegou “continuar treinando para futuras competições”, fez jus à bolsa olímpica, uma vez que cumpria o requisito principal para ter acesso ao valor máximo do Bolsa Atleta: ter participado da edição anterior (Londres-2012) dos Jogos Olímpicos.

Outros atletas, porém, abriram mão desse benefício. É o caso de Hugo Hoyama, que esteve nos Jogos de Londres, mas não compete mais em nível internacional. Ele segue recebendo a Bolsa Atleta na categoria nacional, uma vez que subiu ao pódio no Brasileiro por Equipes de 2014, mas não requereu a bolsa na categoria olímpica. Agora o exemplo de Hoyama é regra dentro do programa.

A portaria publicada nesta quarta-feira também torna mais claro que os ranking nacionais só serão aceitos para a concessão da bolsa na categoria nacional se contarem com atletas de pelo menos cinco estados diferentes.

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