Milan descarta contratar Ganso para próxima temporada

O vice-presidente de futebol do Milan, Adriano Galliani, afirmou que o Milan não pretende contratar o meia Paulo Henrique Ganso para defender a equipe na próxima temporada da Europa. O dirigente fez a revelação em uma entrevista ao site oficial do clube italiano, que não descarta a contratação de um novo meio-campista, mas assegurou que o jogador do Santos está fora dos planos neste momento.

“O Milan tem um lugar para um (jogador) extracomunitário, mas não é Ganso”, destacou Galliani, que não descarta a possibilidade de repor a saída do meia Pirlo, agora na Juventus, com um jogador que já faça parte do Milan. “Acredito que Pirlo possa ser substituído dignamente pelos meio-campistas que temos no elenco. Se viesse algum jogador, seria um meio-de-campo”, acrescentou.

Com a desistência do Milan em contratar Ganso, crescem as chances de o jogador ficar no Santos até o final deste ano para defender o clube no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão, apesar de o armador não esconder o desejo de atuar no futebol europeu.

Por causa do forte assédio ao seu atleta, o Santos chegou a entrar com uma representação na Fifa pedindo que a entidade agisse contra Milan e Inter de Milão, que também brigou para contratar o meio-campista.

Anteriormente, uma mudança no regulamento do futebol italiano abriu espaço para que Ganso pudesse ser contratado pelo Milan. No último dia 5, a Federação Italiana de Futebol (FIGC) anunciou que cada clube da primeira divisão local poderá inscrever um segundo jogador que não tenha passaporte da comunidade europeia. E a outra vaga para extracomunitário foi preenchida com a contratação do lateral-esquerdo nigeriano Taiwo. Porém, Ganso não deverá mesmo preencher neste ano a vaga que está em aberto.

A nova regra do regulamento do futebol italiano, porém, não é novidade no país, já que, até o início de julho do ano passado, as equipes podiam inscrever dois jogadores extracomunitários em suas equipes. Entretanto, após a péssima campanha da Itália na Copa do Mundo de 2010, na qual caiu na primeira fase, a federação local decidiu reduzir este número para um.