A Nigéria é mais uma seleção africana a ter problemas financeiros durante a sua passagem pelo Brasil. Depois de Gana e Camarões, os “Super Águias”, apelido da equipe, entraram em conflito com a federação por causa do atraso no pagamento de premiação e bônus. Na quinta-feira, o treino da equipe em Campinas, no interior paulista, chegou a ser cancelado.

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Neste domingo, o volante Mikel admitiu que os jogadores se reuniram com os dirigentes, mas garantiu que o problema já foi resolvido. “Houve uma discussão aqui e ali, mas isso acontece. Jogo no Chelsea e sei como isso funciona, acontece em todos os lugares. Essa é uma pequena questão, que foi rapidamente resolvida”, disse o jogador, em entrevista coletiva no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, onde a Nigéria enfrenta a França nesta segunda-feira, às 13 horas, pelas oitavas de final da Copa do Mundo.

Apesar de Mikel ter tentado minimizar a questão, a imprensa nigeriana informou que o presidente do país, Goodluck Jonathan, precisou intervir para que os jogadores não levassem a ameaça de greve adiante na Copa do Mundo. Neste domingo, o ministro do Esporte do país, Tamuno Danagogo, esteve no hotel onde a equipe está concentrada em Brasília.

“Ele foi nos visitar, dar uma palavra para motivar, para que estejamos cientes que eles estão sempre perto, prestando atenção nas nossas necessidades. Ele almoçou com a gente e foi motivador”, desconversou o técnico Stephen Keshi.

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Se passar pela França nesta segunda-feira, a seleção da Nigéria fará a melhor campanha da história do país na Copa do Mundo. Mas, para se chegar às quartas de final, o treinador reconhece que a equipe vai ter de se superar. “Para mim não é surpresa que a França conte com uma excelente seleção. Eles têm grandes jogadores em grandes equipes. Tiveram um bom começo de Copa, jogaram muito bem. O jogo vai ser quente”, disse.

Com relação ao time, o treinador da Nigéria não quis adiantar se o meia Moses, que foi titular na estreia contra o Irã e depois acabou na reserva, voltará a ser escalado diante da França.

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