Enquanto espera uma definição sobre seu futuro imediato no Atlético, o meia Fabrício se antecipa e já vai pensando no futuro. Além de jogador do Rubro-Negro, ele ataca também de cartola do Divinópolis Esporte Clube, da cidade de mesmo nome, em Minas Gerais. ?É um time que nós criamos há um ano e meio, é um projeto social e nosso intuito também é revelar jogadores para grandes clubes?, define. Mesmo não tendo ido bem na Copa Centro-Sul sub-19, a meta agora é disputar a segundona mineira.
?Temos jogadores no Atlético/MG, no América/MG e surgiu essa oportunidade de disputar esse campeonato. O time não está muito bem, mas esperamos que os clubes daqui também vejam nossos jogadores e a gente possa negociar alguém?, destaca. De acordo com o meia, o clube surgiu após um contato com dois empresários locais. ?Entrei nesse projeto para ajudar, dou apenas um terço, e foi bom porque Divinópolis não tinha nenhuma equipe que disputava o Campeonato Mineiro e nós estamos dando essa oportunidade (aos jogadores de lá).?
Empolgado, Fabrício pensa em vôos mais altos para os próximos anos. ?Hoje, temos a concentração, o campo de treino. O projeto é que o Divinópolis dispute a Taça BH (juniores), uma 2.ª divisão e seja um grande clube no futuro?, aposta. Natural de Divinópolis, Fabrício volta a sua cidade nos momentos de folga. ?Tem cerca de 300 mil habitantes e fica a uma hora e meia de Belo Horizonte e é uma cidade que tem tudo para crescer ainda mais e crescer com o futebol?, elogia.
Ao mesmo tempo que comanda o Divinópolis, Fabrício planeja o futuro de sua carreira. ?Tem muita especulação, muito empresário ligando, mas nada de concreto. Comentei com o Givanildo (de Oliveira, treinador) que vou treinar firme. No entanto, se pintar algo bom para o Atlético e para mim será difícil de segurar?, diz Fabrício que tem contrato até o final de 2006. ?Está no momento de se pensar numa venda ou se quiserem que permaneça aqui vou renovar sem problemas?, finaliza.