Medo da CLT afasta patrocínio do Corinthians

São Paulo – A diretoria do Corinthians se deparou com dificuldade extra para contratar os tão solicitados reforços para a próxima temporada. Não bastassem os tradicionais empecilhos provocados pela falta de caixa e ganância da maioria dos jogadores quando negociam com times grandes, o clube do Parque São Jorge é visto com certa desconfiança por atletas, empresários e procuradores. E tudo por causa da mudança na forma de se relacionar profissionalmente com os jogadores.

Desde setembro, o Corinthians retirou dos contratos o polêmico direito de imagem. Agora, o salário integral é registrado na carteira de trabalho e a relação entre empregador e empregado fica regida pela CLT. Pelo menos é essa a proposta.

Por ignorância sobre o assunto e reticentes com a possibilidade de não serem mais tratados como bibelôs, os atletas e seus representantes se mostram pouco confortáveis nas conversas com os dirigentes corintianos. Tão freqüentes quanto os pedidos de explicações mais detalhadas sobre a nova metodologia são os semblantes de dúvida após cada exposição.

Persistem os comentários de que a dupla de ataque do Goiás, Dimba e Grafite, é a preferida para resolver a ineficiência ofensiva.

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