Quarto colocado do GP da Itália de Fórmula 1, no último domingo, Felipe Massa viveu uma situação curiosa horas antes da corrida. O brasileiro acabou recebendo uma multa de 162 euros (cerca de R$ 490) depois de ter sido parado pela polícia italiana quando dirigia, acima do limite de velocidade permitido, rumo ao circuito de Monza em uma Ferrari de passeio.

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O piloto da escuderia italiana na F1 estava a bordo de um modelo 458 prateado da montadora de Maranello e o jornal Gazzetta dello Sport noticiou que o ferrarista ainda foi penalizado com a perda de seis pontos em sua carteira de habilitação.

O contratempo, porém, acabou não afetando Massa, que realizou uma boa corrida em Monza. Depois de largar bem da quarta posição, pulou para o segundo lugar, antes de se ver obrigado a abrir espaço para o espanhol Fernando Alonso ultrapassá-lo e fechar o GP da Itália na quarta posição. Ele também ficou atrás do australiano Mark Webber, terceiro com a Red Bull, que teve Sebastian Vettel como vencedor da corrida, logo à frente do companheiro de equipe de Massa.

O quarto lugar em Monza foi um dos melhores resultados de Massa nesta temporada, mas o piloto segue com futuro incerto na Ferrari, com a qual tem contrato apenas até o final deste ano. Ele subiu ao pódio apenas uma vez neste Mundial de F1, no GP da Espanha, onde ficou na terceira colocação. E, depois de 12 provas, o brasileiro ocupa o discreto sétimo lugar no Mundial de Pilotos, com 79 pontos.

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Curiosamente, antes de ser multado na rua com uma Ferrari de passeio, Massa também havia sido punido pelos comissários de pista da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na sexta-feira, quando não respeitou um sinal vermelho durante o primeiro treino livre do GP da Itália e levou a Ferrari a receber uma multa de 10 mil euros (aproximadamente R$ 30 mil).

Massa cruzou a linha branca da saída dos boxes sob uma luz vermelha, apesar de ter tentado parar quando viu a sinalização. “A equipe cometeu um erro em liberar o carro sem tempo suficiente para terminar o treino. Nenhuma vantagem esportiva foi obtida”, explicou a FIA naquela ocasião, lembrando que a escuderia acabou induzindo involuntariamente o brasileiro a cometer a infração.

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