Martino ‘esquece’ vingança e diz que pode usar Di María na Argentina em final

A sombra da final da Copa América de 2015 não incomoda a Argentina às vésperas da decisão da edição Centenário do torneio, marcada para este domingo, às 21 horas (de Brasília), no MetLife Stadium, em East Rutherford, nos Estados Unidos. Foi o que garantiu neste sábado o técnico Gerardo Martino.

Naquela oportunidade, após 120 minutos sem gols, o Chile assegurou o seu primeiro título da Copa América na disputa dos pênaltis, em Santiago. Já a Argentina deixou o campo sob o gosto amargo de ter perdido a segunda decisão consecutiva em dois anos – perdeu a decisão da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, para a Alemanha na prorrogação, no Maracanã.

“A final passada já passou e está é uma nova, e o resultado final, se é positivo para nós, não muda nada”, afirmou Martino, neste sábado, na entrevista coletiva prévia à decisão com o Chile, descartando o clima de revanche.

Para o treinador, já é um feito para Argentina e Chile voltarem a se garantir em uma decisão da Copa América um ano depois. “Tentar repeti-lo não é fácil, tê-lo conseguido um grande feito. O que tentávamos era voltar a chegar a este lugar”, acrescentou.

Embora tenha sobrado nas partidas anteriores, a Argentina chega para a final atormentada por várias lesões. Martino disse que Di María está disponível, ainda que seja improvável a sua escalação como titular, e seu substituto até agora, Ezequiel Lavezzi, fraturou o cotovelo nas semifinais e está fora da decisão.

Outro jogador que poderia atuar na posição, Nicolas Gaitán também se recupera de lesão, embora não tenha sido descartado pela comissão técnica. Sem muitas opções, Martino deverá escalar Erik Lamela.

O volante Augusto Fernández, vital para a marcação ao lado de Javier Mascherano, é a outra baixa por lesão. O seu posto vai ser ocupado por Lucas Biglia na partida deste domingo contra o Chile.

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