Marquinhos joga e Paraná terá a sua força máxima

O Paraná Clube terá força máxima na decisão. O meia Marquinhos foi a grande novidade no último treino da equipe para o clássico. Ainda com o tornozelo inchado -mas praticamente sem dor -ele calçou as chuteiras e participou de todo o “rachão”, ontem pela manhã, na Vila Capanema. No treino, dividiu, chutou a gol e garantiu estar em condições para a batalha.

Dauri, que não participara do treino tático de sexta-feira, também esteve presente, recuperado das dores musculares. O técnico Caio Júnior garantiu a presença da dupla, desde que ambos estejam em totais condições, mas preferiu não antecipar quem sairá do time. No apronto, o time contou com três volantes no meio-de-campo – Fernando Miguel, Goiano e Émerson – e com Dennys no ataque. Como a idéia do treinador é armar um time experiente para driblar a crise, é certo que Dauri terá nova função hoje.

O meia-atacante atuará mais à frente, ao lado de Flávio. Esta idéia vem sendo amadurecida por Caio Júnior, que admite ainda estar procurando a formação mais equilibrada para este novo ataque. Neste caso, Marquinhos ficaria encarregado da articulação do time no meio-de-campo, com a saída de um dos volantes. Por dedução, Goiano deve ficar no banco de reservas. Mesmo recuperado da contusão que o tirou da primeira rodada do Paranaense-2003 (no jogo passado ele ficou no banco de reservas), Goiano não está no mesmo ritmo dos outros jogadores.

Fernando Miguel – que possui características similares – já esteve presente nos dois jogos e diante do Francisco Beltrão foi o jogador com o melhor índice de “bolas roubadas”. O volante também tem boas recordações dos confrontos com o rival alviverde. Em 2001 (no ano passado ele defendeu o Cruzeiro), Fernando fez o gol que garantiu a presença do Paraná na decisão do estadual, aos 48 minutos do segundo tempo. O Coritiba venceu por 2×1, mais o Paraná foi às finais pois havia faturado o primeiro jogo (3×1).

As indefinições ainda existentes não irão afetar o perfil tático do Paraná. A importância do jogo fez Caio Júnior confirmar a volta de Roberto à zaga, fixando o time num 3-5-2. O clube também resgatou as palestras motivacionais para tentar “virar o jogo” nesta temporada, com o mesmo grupo (AstroSport) que assessorou a comissão técnica na reta final do Brasileirão. O Paraná também mostra hoje seu novo uniforme (o número 1), agora sob a marca Le Coq Sportif. Um bom presságio para os supersticiosos, pois o Tricolor jamais perdeu nos jogos em que estreou novas camisas.

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