Os integrantes do Bom Senso FC entregaram nesta segunda-feira um dossiê com cinco reivindicações ao presidente da CBF, José Maria Marin. A reunião, que durou cerca de duas horas, no Rio de Janeiro, agradou ao dirigente, que prometeu dar uma resposta ao grupo de jogadores em duas semanas.

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“Gostei muito da reunião. Os jogadores se mostraram ponderados e com o entendimento de que algumas mudanças não podem ser feitas de um dia para o outro. O mais importante é que houve o consenso de que a CBF tem como maior objetivo fazer de tudo o que é possível em benefício do futebol brasileiro”, declarou Marin, que esteve acompanhado do vice-presidente Marco Polo Del Nero.

O presidente recebeu das mãos de Paulo André, Cris, Dida, Juninho Pernambucano e Seedorf um dossiê com as cinco reivindicações do Bom Senso FC. O grupo quer discutir com a CBF o calendário do futebol brasileiro, as férias dos atletas, o período da pré-temporada, o fair play financeiro e a representatividade dos jogadores em congressos técnicos.

Em nota, Marin argumentou que algumas das solicitações dos jogadores já estão sendo estudadas pela CBF, como o fair play financeiro. O dirigente garantiu também que está conversando com líderes das federações estaduais para solucionar a questão da pré-temporada, reduzida no calendário de 2014, divulgado recentemente.

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“Estou conversando com os presidentes das Federações e solicitando o adiamento do início dos Estaduais, para que se encontre uma solução que consiga conciliar as necessidade dos jogadores, na sua preparação na pré-temporada, e dos clubes”, assegurou o presidente da CBF, que prometeu encaminhar o dossiê a todos os segmentos envolvidos no futebol, como sindicatos e emissoras de TV.

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Marin prometeu dar uma resposta aos jogadores sobre as reivindicações em duas semanas. O prazo se deve aos compromissos do dirigente com a seleção brasileira na Ásia. O grupo de Luiz Felipe Scolari fará dois amistosos, no sábado e na próxima terça-feira, em Seul e Pequim.

“Eles [jogadores] saíram daqui conscientes de que à CBF não cabe também uma decisão unilateral sobre os problemas abordados. O que torna necessária a discussão com todos os setores envolvidos, para que se chegue a uma solução que seja benéfica para o futebol brasileiro como um todo”, afirmou Marin.