Mari e Natália festejam volta à seleção de vôlei

A fácil vitória do Brasil sobre o Peru, por 3 sets a 0 (25/14, 25/15 e 25/13), na noite da última quinta-feira, em Brasília, na estreia da Copa Internacional de Vôlei, marcou o retorno de duas ponteiras de destaque à seleção: Natália e Mari. Após alguns meses longes da seleção por causa de lesões, elas festejaram a volta ao time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães.

“Foi ótimo voltar a disputar uma partida com a camisa da seleção. O jogo poderia ter sido mais disputado, mas estou feliz de voltar a sentir o gostinho de representar o meu país”, afirmou Mari, que operou o joelho direito em setembro do ano passado e pediu dispensa da Copa Pan-Americana, encerrada neste mês no México, onde o Brasil disputou a sua primeira competição em 2011.

Já Natália, que entrou na equipe no segundo set do duelo com as peruanas – Mari foi titular desde o início -, admitiu que foi surpreendida quando chamada para entrar em quadra. “Quando o Zé (Roberto) me chamou pensei que ele estava chamando a Tandara. Não acreditei que era comigo. Foi uma surpresa e eu realmente não esperava. Voltar a jogar depois de tudo que aconteceu foi ótimo e ainda mais por ser no Brasil”, disse a ponteira, que há seis semanas foi submetida a uma cirurgia para a retirada de um tumor benigno na canela esquerda.

O treinador brasileiro, por sua vez, gostou da atuação brasileira diante das peruanas, mas lamentou o fato de o rival não ter trazido a sua força total para a competição disputada em Brasília. “Infelizmente, não sei o porquê do time peruano não ter vindo com a equipe principal, como na Copa Pan-Americana. Não sei se as jogadoras se machucaram ou se eles estão poupando”, afirmou o técnico, que agora prevê um duelo mais complicado contra o Japão, nesta sexta-feira, às 18h30, pela segunda rodada do torneio amistoso preparatório para o próximo Grand Prix.

“Contra o Japão será outro jogo. Elas estão evoluindo muito. No último Mundial, cresceram e disputaram a semifinal contra a gente e nos deram muito trabalho. Elas saíram vencendo por dois sets a zero, mas nós, com uma atuação excelente da Sassá, conseguimos virar o jogo. Recentemente, ganharam a (Copa) Montreux, feito que nunca tinham conseguido anteriormente. Com certeza, esta segunda partida será um grande jogo, do qual tiraremos grandes lições”, avaliou o comandante.

A opinião do treinador foi compartilhada com a de Mari. “O Japão está com um time forte. Elas defendem muito e têm um bom ritmo de jogo. Será uma partida difícil”, afirmou a atleta.

Já Sheilla, maior pontuadora do duelo com as peruanas, enfatizou que o Brasil está em fase de evolução visando a disputa do Grand Prix, que será realizado no próximo mês. “Esta competição servirá para ganharmos ritmo de jogo para o Grand Prix. Ainda não estamos no ideal, mas, aos poucos, vamos readquirindo entrosamento e ritmo e alcançaremos a forma desejada. Depois deste torneio aqui em Brasília, teremos somente mais uma semana e meia de treinos antes da viagem par o Grand Prix”, destacou.

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