Os afastados treinam em horários alternativos e não compõem o grupo B do Atlético. Eles ficam à disposição para serem negociados. Marcelo Ramos é o único que não pode ser negociado com nenhum clube da Série A, pois já atuou mais de seis vezes pelo Atlético. Seu destino mais provável é o futebol japonês. No início deste ano, o artilheiro já havia recebido oferta do Oita Trinita.

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Dentre os oito atletas colocados em disponibilidade, metade deles chegou nesta temporada e com pompa de grandes reforços. O primeiro foi Irênio, vindo do futebol mexicano e com grande cartaz. Participou da pré-temporada e jogou o Paranaense, mas nunca convenceu. Zé Antonio e Léo Medeiros vieram depois e foram pouco aproveitados. Medeiros teve mais chances como ala-esquerdo com Ney Franco, mas também não aprovou. Fahel é o caso mais estranho. O clube brigou para a liberação do jogador na Justiça e na última partida que ele disputou, contra o Santos, foi bem. Um dia depois foi dispensado.

Marcelo Ramos não vinha correspondendo há algum tempo e nas duas últimas apresentações na Baixada, foi substituído e saiu sob vaias. Fernandes comentou ontem que a qualidade do jogador é inquestionável, mas a intolerância da torcida com ele pode ter pesado na decisão.

Diante desse quadro de dispensas, resta a conclusão de que o Atlético errou demasiadamente nas contratações e agora, com o Brasileirão em andamento, vai ter que correr atrás de reforços. Ontem, não teria jogadores profissionais suficientes nem pra fazer um coletivo.

Saudades?

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Ontem, quem foi visto com os atletas para manter a forma foi Paulo Rink, que aproveitou para entrar em campo e treinar finalizações. Com a falta de artilheiros no atual elenco, os mais saudosos comentaram que o ex-jogador cairia bem no comando de ataque.