Mano festeja segurança defensiva do Cruzeiro, mas freia euforia com luta por G4

A série de oito jogos sem derrotas do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro está diretamente relacionada com a ótima fase do sistema defensivo, tanto que o time só sofreu dois gols nos últimos cinco duelos. Satisfeito com o bom rendimento, o técnico Mano Menezes divide os méritos pela segurança defensiva com os jogadores, que entenderam a sua proposta de jogo.

“Costumo dizer que não existe isoladamente sistema defensivo, existe processo defensivo. Realmente, começa com os homens da frente. Isso faz que adversários tenham dificuldade de passar da primeira linha e quando chega na última as coisas estão mais controladas. Torcedores já enxergam sem trauma. Por isso temos sofrido poucos gols, não tem feito muitos, mas melhorou o saldo”, afirmou.

A invencibilidade afastou o Cruzeiro do risco de rebaixamento – o time tem 11 pontos de vantagem para a zona de descenso – e faz até jogadores acreditarem na possibilidade de classificação para a próxima edição da Copa Libertadores. Mano, porém, freia a euforia ao lembrar que o time está a seis pontos do G4.

“Nós nos propusemos a fazer uma reação, conseguimos fazer, baseado na melhora de rendimento da equipe, que dá confiança, principalmente para torcedor. Temos de passar por outros estágios. Temos G10, Sul-Americana. Temos degraus para subir. Só lá frente pensar em outra coisa. Gosto da empolgação, mas não vamos perder o foco. Conhecemos o Brasileiro, a dificuldade que ele traz rodada a rodada. Queremos terminar o Brasileiro bem, o quanto isso vai produzir em colocação, temos de esperar para fazer uma avaliação fina”, declarou.

Para manter vivo esse sonho, o Cruzeiro tentará superar o Avaí no próximo sábado, em Florianópolis, pela 33ª rodada do Brasileirão. Mano prevê um duelo complicado, ainda mais pelas condições do campo da Ressacada.

“Sabemos como é difícil jogar na Ressacada. Teremos mais chuva na sexta e o gramado já está castigado. Penso que será um jogo mais disputado, mais aguerrido, porque a tendência é a bola subir mais, ter de usar mais força física, estamos preparados para isso”, disse

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