Além de ter a missão de recolocar o Atlético novamente na galeria de campeões do Campeonato Paranaense, e de fazer boas campanhas na Copa do Brasil e na Série A do Campeonato Brasileiro, o técnico Ricardo Drubscky terá que neutralizar uma maldição no Rubro-Negro: treinadores que terminam a temporada e iniciam um novo ano à frente do comando atleticano não conseguem repetir o mesmo desempenho na sequência do trabalho, e caem.

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Desde 2001, quando o Atlético conquistou a Série A do Campeonato Brasileiro, sete vezes o mesmo técnico que terminou o ano no comando do time iniciou a temporada seguinte. Destes, cinco não tiveram desempenhos satisfatórios aos olhos da torcida e da diretoria atleticana, e acabaram sucumbindo do comando da equipe antes mesmo do segundo semestre.

 

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Após o título inédito em 2001, Geninho não manteve o mesmo aproveitamento e, depois de não conseguir a classificação na fase de grupos da Libertadores e de ficar com o vice-campeonato na Copa Sul-Minas, deixou o comando do time em maio de 2002. Mário Sérgio, após renovar seu vínculo com o Furacão para 2004, não chegou ao título do Campeonato Paranaense e saiu da equipe no mês de abril daquele ano.

O técnico Ney Franco, da temporada de 2007 para a de 2008, deixou o Atlético após eliminação precoce na Copa do Brasil, de ficar com o vice-campeonato estadual e de iniciar mal o Campeonato Brasileiro.

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Nas viradas para as temporadas de 2010 e 2011, os desempenhos de Antônio Lopes e Sérgio Soares foram ainda piores. O Delegado deixou o time em março depois de um início irregular no Campeonato Paranaense e na Copa do Brasil. Em 2011, três derrotas em seis rodadas no Estadual custaram o cargo de Sérgio Soares no comando da equipe, ainda em fevereiro.