Titular no empate por 2 a 2 com a Inglaterra, no Maracanã, e praticamente confirmado para o amistoso contra a França, no próximo domingo, em Porto Alegre, o volante Luiz Gustavo afirmou que Paulinho, companheiro dele entre os 11 iniciais, tem obrigação de atacar. “Ele (Luiz Felipe Scolari, técnico da seleção) me deixou claro: eu tenho 80% de obrigação de ficar e o Paulinho tem 80% de obrigação de atacar”, disse o jogador, em entrevista coletiva concedida antes do embarque da seleção para Goiânia.
No último domingo, depois do jogo, Felipão afirmou que entre “90% e 100%” da seleção que entrou em campo contra Inglaterra seria mantida para o jogo contra os franceses. O jogador do Bayern de Munique rechaçou qualquer acomodação. “O que fiz ontem (domingo) não vai me dar cadeira cativa em lugar nenhum. Sei da concorrência e da dificuldade de se jogar na seleção brasileira. Temos de estar provando nosso valor todos os dias”, afirmou o volante.
O atleta mais uma vez evitou polêmica ao comentar o embate entre CBF e Bayern para que ele e Dante chegassem mais tarde à concentração da seleção. “Saí de lá bem tranquilo, o erro foi da Federação Alemã; as duas partes tiveram culpa. Não influenciou em nada a nossa vinda e tudo saiu como tinha de sair, graças a Deus: conseguimos o título (da Copa Alemã, no sábado) e consegui começar jogar jogando com a seleção, então acredito que melhor era impossível acontecer”, ressaltou.
Luiz Gustavo disse não temer pedidos de “Fernando” no time por parte da torcida gaúcha no amistoso de domingo, já que o jogo é na casa do Grêmio. “Sou um cara bem tranquilo, que se prepara bem para todas as coisas que podem acontecer num jogo. Acredito que todos vão nos apoiar independentemente de quem vai jogar”, disse.
