Luciano diz aceitar qualquer esquema no Corinthians

Luciano chegou ao Corinthians e rapidamente conquistou a confiança de Mano Menezes. Entrou, fez gols, e agora só pensa em continuar ajudando. Ciente de que precisa de gols para se manter entre os titulares, o “patinho feio” do elenco espera iniciar o jogo de domingo diante do Flamengo para dar sequência em sua semana especial.

Convocado para série de treinos com a seleção olímpica e titular na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, Luciano agora sofre com a concorrência de Guerrero, que tem tudo para iniciar o jogo deste domingo, e de Petros, outro bastante elogiado por Mano após apenas 90 minutos em campo.

Caso opte pela manutenção do 4-4-2, Mano deve sacar Luciano do time. O atacante, porém, seria uma arma no 4-3-3 que parece o mais provável para iniciar a partida de domingo, válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Luciano garante que está pronto, seja lá qual for a escalação. Desde que esteja em campo, para ele tudo bem. “Com a entrada do Guerrero, na muda para mim. Continuo pelo lado esquerdo, no corredor. Isso se o professor optar por mim. E, se optar, vou estar me empenhando ao máximo”, diz o jogador. “Foi a primeira vez que treinei nesse esquema (com três atacantes, ao lado de Guerrero e Romarinho) mas independentemente da formação que o professor colocar, a gente vai estar correndo, se dedicando e dando o máximo. Temos é de correr bastante para sairmos com os três pontos.”

Ciente de que Mano gosta de personalidade de seus jogadores, o atacante mostra-se pronto no discurso. Fala a linguagem que o treinador espera de seus jogadores, a ambição pelas vitórias. Porém, ele nem ousa menosprezar os concorrentes pela vaga e garante que voltaria para a reserva sem reclamações. “Todos aqui hoje têm condição de estar jogando. Quem o professor escolher, tem de entrar numa boa e continuar jogando firme. Eu vou estar bem focado no jogo.”

OLHO NA SELEÇÃO – A experiência com a seleção Sub-21 não sai da cabeça de Luciano. Mesmo participando apenas de série de treinos, além de um jogo-treino, ele espera ser lembrado mais vezes. E, para isso, aposta no apoio dos companheiros.

“Tive algo especial sim (na seleção). O convívio com o Gallo (técnico) foi tranquilo. Realmente ele não gosta de brincos, e adereços, mas foi fácil se adaptar, guardei o relógio, a corrente. Se tiver outra chance, vou dar meu máximo lá”, afirma, dividindo os méritos no clube. “É muito legal chegar no Corinthians e fazer um trabalho tão bom, mas isso não faço sozinho, tenho ajuda da comissão técnica, dos companheiros, e espero estar sempre respondendo em campo.”

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