Lori deixa Guarani na mão e mais complicado

Campinas – Vice-lanterna do Brasileiro, com apenas 24 pontos, e sério candidato ao rebaixamento para a série B, o Guarani acaba de perder mais um técnico. Lori Sandri confirmou, ontem à tarde no Brinco de Ouro, seu pedido de demissão em caráter irrevogável. Bastante abatido, ele não quis explicar os reais motivos de seus afastamento, mas vinha reclamando da falta de estrutura do clube. Lori também não confirmou o possível convite para dirigir o Criciúma.

O pedido inicial aconteceu após o empate com o Vasco, em 1 a 1, domingo, no Brinco de Ouro. Lori se isolou nos vestiários e não falou com ninguém. Nem viu direito o novo protesto da torcida, que desta vez chegou a invadir os vestiários, onde promoveu um arrastão. O lateral direito Dida ficou sem sua bolsa de treinos e sua carteira de documentos.

Lori foi apenas reticente: “Por causa dos últimos resultados e pela má campanha, resolvi entregar o cargo”, disse. Ele tinha sido muito criticado pelas últimas contratações, como o zagueiro João Carlos, do Mirassol, o atacante Marcão, do Bahia, o lateral-esquerdo Émerson, do Malutrom, e o volante Douglas, do Atlético Sorocaba.

Sandri é o terceiro técnico a sair do Guarani durante o Brasileiro. Antes dele, passaram pelo clube Joel Santana e Zetti. O treinador assumiu o time no dia 27 de julho. Seu retrospecto foi ruim. Em sete jogos, conseguiu uma vitória (Palmeiras, 1 a 0), quatro empates e duas derrotas.

Por enquanto, a diretoria não se pronunciou à respeito do nome do novo treinador.

Voltar ao topo