A “foiçada” acabou sendo branda. A lista negra se resumiu ao afastamento de apenas cinco jogadores e sem os “favoritos” da torcida paranista. Quem esperava pela dispensa de Cristian, Gílson e Fábio Luís – jogadores marcados pela galera – se decepcionou.
A guilhotina atingiu apenas Claudemir, Thyago Fernandes, Ricardo Ehle, Léo e Diego Ratinho. “Precisamos de reforços e não há como contratar sem enxugar o grupo”, explicou o diretor de futebol Paulo Welter.
Com base na avaliação feita pelo técnico Paulo Comelli, a diretoria definiu na manhã de ontem essas questões. Os alas Claudemir e Thyago Fernandes (cujos contratos vão até maio do ano que vem) passam a treinar em horários diferenciados até que suas situações sejam definidas.
Ou com a rescisão ou com empréstimo a outros clubes. Já o atacante Diego Ratinho não terá seu contrato, que se encerra no próximo dia 2 de setembro, renovado e foi liberado.
O zagueiro Ricardo Ehle rescindiu e já acertou novo emprego: irá atuar pelo Toledo, na disputa da Série C. Dentre os “dispensados”, destaque para Léo, um dos principais jogadores do grupo nesta temporada. Convivendo com uma tendinite crônica no joelho, o volante caiu de rendimento.
Pela avaliação dos médicos, o caminho seria a intervenção cirúrgica, com uma recuperação girando em torno de seis meses. “Fizemos um acordo e já rescindi o contrato”, disse o jogador.
Léo rescindiu e a L.A. Sports reassume o comando sobre o destino do jogador. “Creio que serei inscrito pelo Avaí, onde farei o tratamento necessário”, explicou o volante. Mesmo com a rescisão, o Paraná continuará com 25% dos direitos econômicos do atleta no caso de futuras transações.
A diretoria disse que com esses cinco cortes – e os reforços que estão chegando – o Paraná seguirá na sua luta para fugir do rebaixamento. Porém, outros ajustes ainda poderão ocorrer.
Com a chegada de Mauro, por exemplo, o Tricolor não deverá seguir com cinco goleiros. Também especula-se que Ciro poderia retornar para o Toledo. Quanto a Cristian, Gilson e Fábio Luís, os “alvos” preferidos da torcida, o presidente disse apenas que são jogadores que estão nos planos da comissão técnica. Resta saber, no entanto, se assim que Cristiano e Shwenck tiverem situações regularizadas o discurso não será outro.